O crescimento atípico é caraterizado por um atraso no desenvolvimento físico e maturacional, isto é, apresenta um percentil de desenvolvimento muito baixo, com poucas aquisições realizadas que seriam esperadas para a sua idade.
As causas poderão ser biológicas, fisiológicas ou mesmo ambientais, por exemplo, meios de onde proveem poucos estímulos à criança.
O défice cognitivo consulte num atraso mental em que a capacidade intelectual da criança está abaixo do esperado. Estas crianças terão dificuldades de aprendizagem e de integração social uma vez que os défices são, geralmente, significativos com elevado grau de interferência e comprometimento da sua autonomia.
As principais causas para o défice cognitivo são:
- fatores durante a gravidez;
- uso de certos medicamentos;
- consumo excessivo de álcool;
- tratamentos com radiação;
- desnutrição;
- certas infeções virais;
- anomalias cromossómicas, como o síndrome de Down;
- As dificuldades associadas a um nascimento prematuro;
- lesões cefálicas durante o parto;
- valores muito baixos de oxigénio durante o parto;
Os problemas de comportamento são, particularmente, complexos, onde as crianças ou jovens apresentam comportamentos desadequados, desafiantes e de oposição face a quem os rodeia. Este desafio constante pode ser dirigido a alguém em particular, ou a todos, indiscriminadamente.
Nesta perturbação há um constante quebrar de regras e testar os limites, levando à exaustão ou ira de quem lida ou enfrenta estas crianças.
Sabemos que o ambiente, os padrões de vinculação precoce, as práticas parentais e as relações afetivas influenciam um comportamento mais ou menos ajustado, pelo que é fundamental intervir, precocemente, junto destas crianças e suas famílias.
Alguns estudos relacionam alguns destes comportamentos com aspetos durante ou após o parto, como problemas durante a gravidez, ou rejeição da criança nos primeiros tempos de vida, exaustão parental ou depressão pós-parto.
Estas crianças apresentam um maior risco de desenvolver comportamentos de delinquência ou abuso de substâncias no futuro.
A perturbação de Ansiedade de Separação é, de igual modo, comum na infância. É caraterizada pela ansiedade reativa ao afastamento da criança em relação aos progenitores, ou seja, sempre que estes deixam a criança sozinha, esta mostra-se extremamente ansiosa, chora, grita e fica desorganizada.
As fobias na infância são medos irracionais e exagerados face a objetos, situações ou funções do corpo que não são perigosos.
Em idade escolar, uma fobia muito comum é a fobia escolar, caraterizada pela recusa em ir à escola. A criança experiencia medo extremo em abandonar os pais e ir para a escola, relatando sintomas gástricos, febres ou dores de cabeça – aspetos psicossomáticos.
Algumas das fobias na infância surgem associadas a medos como:
- O medo da escuridão;
- Monstros;
- Insetos e das aranhas
- Lesões e da morte;
- Histórias de terror.
Os problemas de sono na infância são, habitualmente, associados a pesadelos, terrores noturnos, sonambulismo ou resistência ao deitar.
Os pesadelos e terrores noturnos são muito frequentes e tendem a passar com o crescimento, ainda assim, durante a infância acarretam algum prejuízo no sono da criança e dos pais. A criança que tem um pesadelo costuma acordar completamente e pode descrever vivamente os pormenores do sonho. É normal que de vez em quando tenha pesadelos e tudo o que necessita é que os pais, ou a pessoa que cuide dela, a reconfortem. Todavia, os pesadelos frequentes são anormais e podem indicar um problema psicológico. As experiências assustadoras, incluindo os contos de terror ou os programas televisivos violentos, podem provocar pesadelos. Esta causa é particularmente frequente nas crianças entre os 3 e os 4 anos de idade, que não conseguem distinguir nitidamente entre fantasia e realidade.
Os terrores noturnos são episódios nos quais a criança acorda de maneira incompleta e extremamente ansiosa, pouco depois de ter adormecido. Os terrores noturnos são dramáticos devido aos gritos e ao pânico inconsolável da criança durante o episódio. São mais frequentes entre os 3 e os 8 anos de idade. O sonambulismo consiste em levantar-se da cama e andar pela casa aparentemente adormecido.
A resistência a deitar-se é um problema frequente, especialmente nas crianças entre 1 ano e os 2 anos de idade. As crianças pequenas choram quando ficam sozinhas na cama ou saem dela para ir procurar os pais. Este comportamento está relacionado com a ansiedade pela separação e com as tentativas de a criança controlar mais aspetos do seu meio envolvente.
Aproximadamente metade dos bebés entre os 6 e os 12 meses de vida acordam durante a noite. As crianças que sofrem ansiedade pela separação também costumam fazê-lo. Nas crianças mais velhas, o facto de acordarem durante a noite costuma ser consequência de uma mudança de casa, uma doença ou outro acontecimento stressante. Os problemas de sono podem piorar se a criança dormir grandes sestas durante a tarde e participar em jogos demasiado excitantes antes de se deitar à noite.
As dificuldades associadas à alimentação são muito significativas nos primeiros anos de vida. Os problemas de alimentação podem surgir se a pessoa que cuida da criança tentar obrigá-la a comer ou mostrar demasiada preocupação com o apetite ou os seus hábitos de alimentação. Enquanto os pais obrigam e ameaçam, as crianças com problemas de alimentação são capazes de continuar sentadas na mesa com a comida na boca. Algumas podem vomitar como reação às tentativas de a obrigarem a comer.
As dificuldades na eliminação (ir à casa de banho sozinha) são outra tarefa que pode tornar-se complicada para pais e criança.
As crianças aprendem a controlar os intestinos habitualmente entre os 2 e os 3 anos e a bexiga entre os 3 e os 4 anos. Com 5 anos quase todas as crianças sabem ir sozinhas à casa de banho e vestir-se, despir-se e limpar-se. No entanto, cerca de 30 % das crianças normais com 4 anos e 10 % com 6 anos não conseguiram ainda nessa idade um controlo noturno constante.
Associado a isto, encontramos os episódios de enurese (molhar a cama) ou encoprese (defecar involuntariamente). A maior parte destas dificuldades reside na resistência da criança em ir à casa de banho, ou porque não foi adequadamente ensinada ou por alguma experiência que a assustou. Também é fundamental um despiste médico para descartar a possibilidade de alguma anomalia fisiológica que pode estar a provocar ou agravar a situação.
Estas dificuldades somente são preocupantes se os episódios forem recorrentes e em idades em que era suposto esta aquisição estar consumada. Regressões neste processo merecem especial atenção.
As terapias comportamentais são altamente recomendadas nestes casos.
Na Clínica NirvanaMED pensamos nas dificuldades desenvolvimentais como um domínio complexo e como tal, que beneficia de uma análise e intervenção integrada. Assim, estruturamos consultas específicas para estes casos:
- Consulta do psicodesenvolvimento da criança e adolescente
- Consulta de neuropsicologia
- Consulta da parentalidade
- Consulta de apoio nas necessidades educativas especiais
Consulta das dificuldades específicas de aprendizagem.
Um grande número de outras perturbações mentais podem apresentar-se na infância. Entre elas as perturbações desintegrativas, a esquizofrenia infantil, a depressão, as manias e a perturbação bipolar. Também são de incluir o comportamento suicida e as suas perturbações, a ansiedade de separação e as perturbações somáticas. Além disso, a perturbação de identidade revela-se inicialmente durante esta etapa e as perturbações de abuso de substâncias tóxicas são agora mais frequentes entre crianças e adolescentes. Outras perturbações mentais importantes nas crianças são a falta de atenção, a perturbação compulsivo-obsessiva, e a síndroma de Tourette. Muitas famílias beneficiam com a terapia familiar e os grupos de apoio, visto que os desequilíbrios mentais em crianças e adolescentes tendem a ser crónicos.
Na nossa clínica encontra as seguintes consultas integradas:
- Consulta do psicodesenvolvimento da criança e adolescente
- Consulta de neuropsicologia
- Consulta da parentalidade
- Consulta de apoio nas necessidades educativas especiais
O bullying é uma forma de violência contínua que acontece entre colegas da mesma turma, da mesma escola ou entre pessoas que tenham alguma caraterística em comum (por exemplo: terem mais ou menos a mesma idade; estudarem no mesmo sítio).
Habitualmente, encontramos no bullying algumas caraterísticas assocadas ao desequilíbrio de poder entre quem agride e é agredido: Quem agride é mais forte ou está em maior número do que a vítima; A vítima tem alguma característica física que a torna “diferente” dos outros; A vítima tem alguma característica na sua “forma de ser” que a pode tornar mais frágil.
Um aspeto central reside no facto destes comportamentos tenderem a durar no tempo, repetindo-se. Há uma clara intenção de humilhar, magoar e intimidar a vítima.
Nem sempre as agressões são físicas, podem ser psicológicas, verbais, em confronto cara a cara, ou pela internet (cyberbullying).
Alguns tipos de bullying:
Bullying físico:
- Empurrar, amarrar ou prender;
- Dar bofetadas, murros ou pontapés;
- Cuspir, morder;
- Roubar dinheiro ou outros bens pessoais;
- Rasgar roupa e/ou estragar objetos.
Bullying sexual:
- Insultar ou fazer comentários de natureza sexual;
- Obrigar à prática de atos sexuais.
Bullying verbal:
- Chamar nomes;
- Gritar;
- Gozar, fazer comentários negativos ou críticas humilhantes;
- Ameaçar.
Bullying social:
- Deixar de fora dos trabalhos de grupo e/ou dos jogos;
- Inventar mentiras;
- Espalhar rumores, boatos ou comentários negativos ou humilhantes.
Cyberbullying:
- Espalhar informação falsa, assediar/perseguir, incomodar e/ou insultar através de SMS, MMS, e-mail, websites, chats, redes sociais.
Bullying homofóbico:
Forma de bullying motivada pelo preconceito em relação à orientação sexual ou identidade de género de outra pessoa (seja essa pessoa homossexual, heterossexual, bissexual ou transsexual).
Para auxiliar a criança e os pais a ultrapassar situações de bullying e traumas associados, desenvolvemos as seguintes consultas de apoio:
- Consulta do psicodesenvolvimento da criança e adolescente
- Consulta da parentalidade
A orientação vocacional tem como objetivo auxiliar o jovem a conhecer as suas competências, interesses, personalidade e aptidões, conduzindo a uma exploração de qual o melhor percurso vocacional para si.
É fundamental que a escolha de uma trajetória de carreira não seja feita por impulso ou por mera influência de pais ou pares. O jovem deve ser implicado nesta decisão, sendo imprescindível que realize um processo que lhe permita conhecer as diferentes alternativas, ajustar as suas expetativas e decidir de modo consciente, informado e ponderado.
Na Clínica NirvanaMED, no âmbito da psicologia educacional e vocacional, desenvolvemos a consulta de orientação e exploração vocacional, destinada a jovens do 9.º ano, 12.º ou outro nível de escolaridade e seus pais/educadores.
Testemunhos
Desde pequena que sofria bastante com ansiedade. Tomei muita medicação, mas nunca conseguia deixar de ficar ansiosa. Estou a ser acompanhada na clínica há poucos meses e, finalmente, encontrei a ajuda que tanto precisava. Já consigo sair à rua sem tantos medos.
M., 45 anos, Porto
Perdi uma pessoa muito querida há pouco tempo e foi muito difícil aceitar esta perda. Procurei apoio na NirvanaMED e sinto-me muito melhor. Deixei a medicação para dormir e aceitei o que me aconteceu como uma oportunidade para evoluir. Foi uma nova aprendizagem.
J., 37 anos, Gaia
A minha filha sempre teve muitas dificuldades na escola. Ultimamente sentia-a muito triste e desanimada. Recusava ir à escola, chorava e ficava doente. Viemos à clínica e em três sessões já sinto a minha filha com uma atitude diferente. Obrigado por tudo.
T., 41 anos, Gaia
Tenho sofrido muito nos últimos anos. Primeiro perdi os meus pais, depois o meu marido e agora andava com muitas dores e pouco saía de casa. Uma amiga falou-me da clínica e estou em tratamento há poucos meses, mas já não me reconheço. As minhas amigas dizem que estou muito melhor e eu sinto-me com mais energia e força de viver. Quero agradecer a todos pelo apoio que me deram.
F., 66 anos, Arcozelo.
Terminei na semana passada as consultas para controlar os ataques de pânico que tinha há 1 ano. Fiz hipnose clínica e Reiki e gostei bastante.
L., 24 anos, Porto
Não tenho palavras para agradecer toda a dedicação da equipa. Foram sempre muito competentes. Recomendo.
M., 59 anos, Gaia
Não é habitual encontrar alguém tão dedicado. O meu filho tem sido acompanhado e vejo as melhorias desde o início das consultas. Além disso, há contactos com a escola e professores e dão-nos todas as informações que precisamos.
P., 44 anos, Avintes.
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