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Os óleos essenciais no tratamento de adições: tabaco e álcool

Os óleos essenciais no tratamento de adições: tabaco e álcool

O consumo de álcool ou cigarro é um vício cada vez mais comum nas comunidades, partindo já desde o período da adolescência. A entrada nestas adições é, geralmente, associada a questões de ansiedade e depressão, tratando-se de um escape, para indivíduos que estão a passar por problemas psicológicos e procuram sair um pouco da realidade onde se encontram.

O tabagismo e consumo de álcool encarados como hábitos naturais

O cigarro acalma, baixa a pressão e dá uma sensação de falsa paz, sendo altamente viciante.
O álcool, por deixar as pessoas mais desinibidas e a mente mais vazia, acaba por ser uma forma muito utilizada de socializar quando se é muito tímido, por exemplo.

Ambos acabam por se revelar como substâncias atrativas, principalmente aos jovens, desde os convívios sociais e saídas em divertimento. Porém, esses hábitos podem acompanhá-los por toda a vida, sendo vistos como “naturais”, mas que trazem complicações a longo prazo, podendo mesmo ficar descontrolados.

Tratar o tabagismo

São conhecidas as doenças a longo prazo totalmente relacionadas ao uso do tabaco, como é o caso do cancro e problemas respiratórios, além disso, o consumo ao longo de anos confere uma aparência não saudável, com dentes e mãos amareladas, sendo também comum a presença de olheiras e, em alguns casos, um aspeto magro e desnutrido.

Indivíduos alcoólatras tendem a não ter sucesso nos seus relacionamentos, nas carreiras profissionais e, a longo prazo, desenvolvem doenças como úlceras, cirrose e pancreatite. O álcool, a curto prazo, pode ser uma das causas da inflamação sistémica, que é o início de praticamente todas as doenças físicas e emocionais.

Quando o consumo de álcool ultrapassa o moderado e conduz ao alcoolismo

Junto de sinais que levam a um aumento do consumo de álcool, estão emoções do indivíduo que, na hora de tratamento, devem ser acompanhadas de apoio familiar.

O papel da família deverá passar por entender e tentar descobrir os motivos que levam essas pessoas a ter esses comportamento, investigando a causa e o foco da ansiedade e depressão, que pode ser desde uma carência nutricional, que leva a carência de dopamina, molécula relacionada ao bem estar e motivação, até à falta de posicionamento em relacionamentos com outras pessoas, timidez excessiva ou possíveis transtornos relacionados como Transtorno Déficit de Atenção (TDA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) que, não compreendidos e ignorados, levam essas pessoas a um maior consumo.

O papel da aromaterapia no tratamento de adições

O poder dos óleos essenciais naturais é inquestionável no tratamento ou complementaridade de tratamentos do foro físico, mental ou emocional. São líquidos concentrados, extraídos de plantas, podendo ser de aplicação tópica, difusores ou, ainda, ingeridos.

Para o tratamento do tabagismo e alcoolismo estão recomendados os óleos essenciais naturais de hortelã-pimenta, de lavanda e de limão.

Óleo essencial de Hortelã

É dos melhores e mais indicados para adições. A hortelã possui, na sua composição, o mentol, que é o que dá o aspeto fresco e é considerado analgésico natural. Ao ser aplicado em spray na língua, ativa a sensação de satisfação no nosso cérebro. Ao ser inalado, abre as vias respiratórias e desintoxica o pulmão das substâncias “viciantes”, transmitindo sensação de alívio.

Óleo essencial de Lavanda

Está cientificamente comprovado que a inalação de óleo essencial de lavanda ajuda a combater vícios. O óleo pode ser colocado num difusor de ambientes ou colar pessoal e inalar sempre que sentir vontade de beber ou fumar.

As propriedades da lavanda são relaxantes, induzem calma e concentração e, assim como o hortelã-pimenta, vão ajudar a ficar mais calmo para que não seja necessário fumar ou beber. Este óleo de lavanda é também muito eficaz na redução da ansiedade.

Óleo essencial de limão

Papel qualquer indivíduo que trabalhe para acabar com adições, o óleo essencial de limão ou o grande percentual de D limoneno presente, é eficiente para aumentar a glutationa, que é o antioxidante mais forte que temos disponível no nosso organismo, fazendo com que ocorra uma desintoxicação e promovendo uma maior produção de dopamina e serotonina no indivíduo.

Como utilizar os óleos essenciais no tratamento?

Por estar totalmente relacionado às emoções, a indicação é que os óleos sejam utilizados por inalação, para que tenham acesso direto ao cérebro.

A par dos óleos, deve incluir atividades que lhe confiram prazer na sua rotina, como a prática de desporto, assistir a uma peça de teatro ou outros. Mudar alguns hábitos, como acordar mais cedo, também vai ajudar a liberar mais dopamina. Não deve ainda esquecer-se de manter uma hidratação adequada.

Pode procurar ainda um nutricionista, para auxiliar num acompanhamento nutricional, uma vez que a ansiedade e depressão também podem estar relacionadas à alimentação, podendo tratar-se de uma carência nutricional.

Por último, o círculo familiar e amigos próximos são cruciais para que o indivíduo passe por esta fase de uma forma mais tranquila. Destes, deve receber todo o apoio, empatia e compreensão.

 

 
susana
Suzana Soares

Mestre em Reiki e Hipnoterapeuta

Para que serve a Hipnose Clínica?

Está cada vez mais divulgada e acessível, mas a hipnose ainda é frequentemente vista nos dias de hoje como algo espetacular, mágico, perigoso até, com base na convicção de que a pessoa fica adormecida, inconsciente, à mercê da vontade do hipnotizador.
Ainda com muitas ideias erróneas e mitos associadas, a hipnose não é mais do que um estado alterado da consciência ou percepção, derivado do afunilamento da atenção – transe hipnótico – frequentemente (mas não necessariamente) com base num profundo e agradável relaxamento.
Reconhece aquela sensação de estar tão absorvido no que está a fazer que parece que tudo à volta “desapareceu”? Naturalmente, no nosso dia-a-dia são vários os momentos em que todos nós experienciamos algum tipo de estado ou transe hipnótico em que permitimos à nossa mente vaguear ou “sonhar-acordada”.
Ficamos interiormente concentrados de tal forma que nos “desligamos” do que se passa no exterior: é o caso da condução em autoestrada, sem que tenhamos consciência do percurso realizado “em automático” ou o estar de tal forma absorto num livro ou mesmo em pensamentos, que não nos apercebemos de algo que está a acontecer ao nosso lado ou ainda aquele momento “vai/não vai” pouco antes do adormecer.
A hipnose refere-se a um estado alterado de consciência, que se atinge geralmente através da combinação da imaginação e da concentração da atenção e do desejo de envolvimento, disponibilizando-nos para imaginar determinadas situações e reagir-lhes emocionalmente, mesmo sabendo que não são reais (tal como nos emocionamos com um filme, representado num ecrã, se nos deixarmos envolver na sua história).

Também para vencer fobias

É um fenómeno natural, mas pode ser procurado, induzido, deixando-nos de facto susceptíveis à sugestão do indutor, se tivermos essa disponibilidade.
Em hipnoterapia este estado é induzido com uma finalidade terapêutica, de especial utilidade em modificações comportamentais desejadas, como deixar de fumar, para o controlo de peso, para gestão emocional e controlo da ansiedade, como no caso das fobias e pânico, em situações físicas de mal-estar e doença e controle de sintomas como a dor crónica ou ainda numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e de fortalecimento do ego e autoconfiança.
Em ambiente de consultório, num contexto de confiança e confidencialidade, o transe hipnótico é induzido pelo terapeuta, levando a pessoa a uma concentração profunda no que está a ser dito, tornando-a assim recetiva às sugestões, desejadas e previamente acordadas em função do objetivo pretendido, sem no entanto perder o controlo da situação.
Isto pode ser feito com recurso a um conjunto de técnicas disponíveis, que incluem por exemplo a regressão de memória – recordação/revivência de experiências passadas – e a dissociação – que favorece a utilização do consciente enquanto observador objetivo da mente subconsciente.
Mas a sua utilização não está limitada ao gabinete e às sessões agendadas: com a ajuda do terapeuta poderá também aprender a fazer auto-hipnose – entrar sozinho nesse estado e a dar-se a si mesmo sugestões positivas, benéficas e desejáveis para si.

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED, Hipnoterapeuta, Life & Mental Coach
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