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A saúde e o Transpessoal

 

Amigos queridos,

Mais do que nunca, precisamos lembrar que somos profissionais da saúde, com orientação Transpessoal.

Maslow dizia o quanto a Psicologia foi omissa em momentos de tanta dor e sofrimento, em período de Guerra.

Podemos, todos nós juntos, fazermos a diferença e diferente.

Portanto, vamos sim, ter todas as medidas da sensação, da corporeidade e da concretude orientadas pela Organização Mundial da Saúde, entre outras.

A Abordagem Integrativa Transpessoal (A.I.T.) considera o real, a sociedade, o coletivo e o pessoal.

É o RECONHECIMENTO, está posto, com a humildade para recuar… E então, vem clara a IDENTIFICAÇÃO com as emoções que podem ser destrutivas de pânico, destruição e medo na louca coragem de experienciar o que nos chegou e foi reconhecido.

Mas, coragem! Ainda precisa ir além, ser ainda maior para ajudar e reorientar tanta energia de força e poder que paralisou o mundo.

Nesse sentido, o desmistificar, desintoxicar e DESINDENTIFICAR da consciência coletiva, acolhendo e dando voz a essa sombra oculta.

Liberar essa energia que ronda e roda em círculos, aprisionada, desgastando deixando o indivíduo exaurido e impotente.

Assim, o desapegar desse girar em círculo… abrir, desidentificar-se.

razão amorosa e sensata que nos oportuniza essa desidentificação de pensamentos e crenças limitantes. Há uma epidemia, mas não somos só a epidemia. Somos algo além disso.

Abrir-se para a intuição como aliada.

TRANSMUTAÇÃO acontece. Sai-se do pânico, do temor e do horror. Há grande compaixão por tudo e por todos.

Constata-se as várias faces deste contexto.

Nada é inteiramente verdade, nada é inteiramente mentira. Nada é 100% mal ou 100% bom.

A compaixão por si próprio, pelo outro, pelo todo.

A abertura ao todo maior que nos revela que a unidade não se faz só na presença física ou nas selfies da caricatura da imagem de felicidade constante, mas inúmeras vezes na incerteza e impermanência do próprio caminhar.

Há que se confiar, ter fé, render-se, aceitar e se entregar ao MAIOR em nós e no Universo.

É a pausa, e o Milagre acontece.

Há um novo olhar, o olhar de um outro lugar.

TRANSFORMAÇÃO real. De dentro para fora. De fora para dentro.

A equanimidade é presente, promove a ELABORAÇÃO do self, aquieta nosso coração, apazigua nossa alma, revela-nos o propósito maior, além de medos reais ou imaginários; além das teorias da conspiração política ou económica. Não importa.

E um sorriso sereno emerge. É a Consciência, a plena presença, o propósito sagrado que está por traz de todos os eventos factuais.

A certeza de que cada um de nós tem um papel neste momento planetário. Cada ser humano faz a diferença neste planeta.

Cada um de nós tem algo único e singular a contribuir neste grande salto evolutivo.

É o amor maior, o mais elevado estado de consciência.

Amar ao próximo como a si mesmo, a real Mente Única que se evidenciou epidemicamente, e na INTEGRAÇÃO do amor em nossas ações no plano pessoal, profissional e coletivo, traz a verdadeira Consciência da Unidade, pela sabedoria com harmonia no belo, bom e Verdadeiro.

É a alegria real e genuína de fazermos parte desta incrível etapa de transição planetária, de receber e contribuir para que o Sol interior brilhe em cada ser humano…

Assim é… assim será… Vamos nos conectar ao Sol externo.

Ele clareia nosso caminho e traz a assepsia do calor. Recorda-nos o grande Sol, fonte e origem de tudo e de todos.

Remete-nos à luz interior, ao calor espiritual que nos aquece nos abraços e beijos de luz para o próximo, para toda humanidade, a cada momento.

Recorda-nos de que existe um Sol interior iluminando a nossa jornada existencial planetária, nesta grande Sinfonia Cósmica.

Envio, assim, muitos abraços e beijinhos de luz ensolarados para todos vocês!

 

Autoria:
Vera Saldanha
Psicóloga e Doutora em Psicologia Transpessoal
Presidente ALUBRAT – Brasil

 

Dr.ª Vera Saldanha é oradora confirmada no II Simpósio Internacional Ciência & Espiritualidade.

O meu filho só se interessa pelos jogos eletrónicos!

Os pais do séc. XXI parecem desesperados.

Na internet, na televisão ou em conversas com amigos todos têm opiniões diferentes sobre a parentalidade, limites e regras a impor aos nossos filhos. Os pais ficam confusos e a confusão gera dúvidas, incertezas e inseguranças sobre como ser “bom pai” ou “boa mãe”. Quando a dúvida se instala, os pais tendem a deixar de desempenhar com firmeza o seu papel de educadores e submetem-se às exigências dos filhos.

Perante um, cada vez maior, apelo pelas tecnologias, as crianças mostram grande interesse pelo uso de aparelhos eletrónicos e jogos. Jogos cada vez mais apelativos, pensados para “viciar” as crianças, com fortes sistemas de recompensa.

Com um cérebro em profunda maturação, ainda pouco hábil ao autocontrolo, é fácil às crianças perderem a noção de tempo e alienarem-se do que as rodeia. E alguns pais, ao invés de imporem limites aos filhos no uso de jogos, são os primeiros a incentivar as crianças, oferecendo telemóveis, tablets, consolas e jogos. A maioria das crianças que veem à minha consulta, enquanto aguardam na sala de espera, ficam a jogar no próprio telemóvel ou no dos pais. Esta parece ser a solução mais fácil e imediata para manter a criança sossegada, mas isto tem consequências!

Mais imediatamente, estamos a privar a criança de interagir adequadamente com o meio que a rodeia. Não ensinamos à criança a noção de tempo e de espera, porque sempre que esta fica alienada a jogar não aprende a esperar e a gerir o seu comportamento de forma consciente. A longo prazo, limitamos os interesses e inibimos a exploração que esta faz do meio em que vive e reduzimos a sua curiosidade.

Posto isto, é natural que a criança não desenvolva competências sociais e interpessoais, uma vez que aprende que na vida tudo pode ser como um jogo em que pode parar, reiniciar e jogar as vezes que quiser, quando quiser. Estamos a formar crianças e jovens com baixa tolerância à frustração, com baixos níveis de empatia e com pouca consciência de si.

Urge substituir o excesso de tecnologias por maior interação e mais jogos de tabuleiro em que os pais e outros adultos e crianças se mobilizam. A bem da diversão, das nossas crianças e do futuro das nossas gerações.

 

Marco Martins Bento

marco
Marco Martins Bento
(Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta)

Birras?! Socorro!

Lidar com uma birra pode não ser fácil.

Para a criança, a frustração de querer algo que não obtém; para os pais, a vergonha em não saber como controlar uma birra em público.

Em casa? O mesmo dilema: a birra perturba a relação entre a criança e os pais e também entre o casal (um cede à birra e o outro não!).

Este pode parecer um cenário muito negativo, mas retrata o que mais acontece, em privado e em público, com os pais que procuram a nossa ajuda.

Um progenitor acha que é importante não fazer “as vontades” da criança; o outro, desesperado, julga que o melhor é não contrariar para que a criança se acalme, evitando o prolongar da birra.

Em família, os avós dizem uma coisa, os tios dizem outra… Os pais ficam confusos e perdem algum discernimento para gerir um comportamento que não se deseja com regularidade: a birra da criança.

Uma coisa é certa: fazer birras faz parte do desenvolvimento. Em algum momento, com maior ou menor intensidade ou frequência, a criança reagirá com uma birra. Como tal, importa não agir por impulso, conhecer como lidar de modo positivo com esse comportamento e, sobretudo, ensinar à criança formas mais adequadas para comunicar desejos ou expressar desagrado ou frustrações.

No próximo workshop “Birras da Criança” iremos partilhar, de forma prática, simples e concreta, dicas úteis para que pais e educadores possam controlam as birras, demonstrando afeto positivo e modelando o comportamento da criança.

Se não puder estar presente saiba que, nas consultas de psicologia pediátrica, encontra apoio especializado para lidar com as birras.

Para uma birra é apenas uma birra e não tem que ser “um bicho de sete cabeças”.

 

Um abraço (sem birras!),

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Intervenção psicológica em hipertensos

O stress, traços de personalidade (sobretudo a inibição da hostilidade ou repressão de sentimentos), a ansiedade, a depressão e a alexitimia (dificuldade na expressão e/ou adequação emocional) são fatores psicossociais que desenvolvem, mantem e agravam a hipertensão.
Além da avaliação e intervenção médica e farmacológica, as investigações demonstram que na intervenção em hipertensos devem ser considerados os aspetos psicológicos no sentido de melhorar a sua qualidade de vida.
Concretamente, sabe-se que, em fases iniciais da doença, a intervenção psicossocial, por si só, pode ser suficiente para inibir o desenvolvimento da hipertensão.
Na psicologia, a intervenção deve centrar-se na mudança do estilo de vida, promoção de comportamentos positivos, redução de stress, promoção de competências sociais, estratégias de resolução de problemas e avaliação e intervenção na personalidade.
Do ponto de vista terapêutico, o treino de inoculação de stress e o relaxamento (nas suas diferentes vertentes) são as abordagens mais utilizadas.
Também usado, com regularidade, o treino de autocontrolo permite devolver ao indivíduo a responsabilidade pela adoção de comportamentos de saúde positivos.
Existem outras abordagens: o biofeedback, a terapia racional emotiva, as técnicas cognitivo-comportamentais. Qualquer uma destas terapias tem demonstrado ganhos na qualidade de vida dos hipertensos, através da melhoria do estilo de vida e mudança de comportamentos desadaptativos.
Identificar crenças associadas à hipertensão, discutir e analisar a lógica dessas convicções e encontrar pensamentos e comportamentos alternativos facilitam a adoção de atitudes positivas e que melhoram a condição do doente.
Importa destacar que a medicação antihipertensiva também acarreta efeitos indesejados, tais como fadiga, sonolência e dificuldade de concentração. Assim, encontrar formas alternativas de tratar a hipertensão, sobretudo em fases iniciais, é essencial.
A integração de terapêuticas psicológicas, associadas à mudança de hábitos alimentares e comportamentos aditivos (tabaco, álcool, etc) favorece, indubitavelmente, a vida de indivíduos hipertensos.
Na Clínica NirvanaMED tem ao seu dispor diferentes especialidades clínicas e holísticas que melhorarão a sua condição de saúde.
marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Que fatores psicológicos agravam a hipertensão?

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares que, por sua vez, representam a principal causa de morte nos países industrializados.
Com frequência a hipertensão arterial está associada a outras patologias como cardiopatias isquémicas, AVC’s e insuficiências cardíacas e renais.
Como, na maioria dos casos, a hipertensão é “silenciosa”, ou seja, não dá sintomas claros em fases precoces, importa estar vigilante quanto à sua deteção tão cedo quanto possível.
Em Portugal, cerca de 40% de indivíduos com mais de 40 anos são hipertensos.
Antes da hipertensão se instalar de forma mais grave, existe um período de desenvolvimento de picos de tensão que podem ser controlados e evitar uma hipertensão crónica.
Atualmente, sabe-se que são múltiplos os fatores que contribuem para a hipertensão. Os fatores genéticos e hemodinâmicos são os principais, todavia os aspetos psicossociais agravam a hipertensão.
Dentro dos fatores psicossociais, o stress e determinadas caraterísticas de personalidade são os que mais contribuem para o desenvolvimento e manutenção da hipertensão.
Indivíduos expostos a situações de stress estão mais propensos à hipertensão, sobretudo o designado stress social (situações em que a pessoa tem necessidade em exigir ser respeitada, tem que reivindicar os seus direitos e expressar sentimentos perante outras pessoas).

Quem tem maior tendência à hipertensão?
Os estudos demonstram que as pessoas menos afirmativas e que tendem a inibir as suas emoções estão mais propensas à hipertensão. De igual modo, os indivíduos mais agressivos, mas que inibem essa hostilidade, acumulam tensões e conflitos internos que se manifestam em alterações neuro endócrinas, com implicações na tensão arterial.
Em suma, do ponto de vista psicológico, pessoas mais inibidas emocionalmente, particularmente que reprimem emoções como a raiva, a ira, a hostilidade e ressentimentos, estão mais vulneráveis à hipertensão. Também a excessiva competitividade, elevado grau de empenho profissional e impaciência deixam as pessoas mais predispostas a stress e, consequentemente, agrava a possibilidade de hipertensão.

 
marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Curar feridas emocionais… é possível!

Já, por diversas vezes, lhe falei sobre os traumas e o seu impacto no desenvolvimento de perturbações psiquiátricas.

Ansiedade, depressão, dificuldades nos relacionamentos, baixa autoestima, são alguns exemplos de problemáticas que podem decorrer de “feridas emocionais” não trabalhadas, tanto na infância como no presente.

Em síntese, e de forma simples, as vivências que nos perturbaram, magoaram ou se constituem como memórias dolorosas, são a causa da maioria das perturbações psiquiátricas. Embora se reconheça que existe uma predisposição biológica, é a exposição prolongada ou aguda ao trauma que possibilita o desenvolvimento de psicopatologia.

Assim, urge colocar uma questão: é possível curar as “feridas emocionais” que são o núcleo da psicopatologia?

A resposta é: sim, é possível. Mais, é possível de diversas formas.

A mais frequente, mas não mais eficaz, é a medicação. Sobre isso, também já referi que a medicação é bem-sucedida na melhoria de sintomas, mas não cura, per si, os traumas emocionais. Ou seja, melhora os sintomas, mas não melhora a essência da patologia. Na maior parte das vezes, terminando a medicação, as dificuldades regressam!

Então, mas qual a terapia mais eficaz? Respondo-lhe: a psicoterapia.

Existem diferentes abordagens psicoterapêuticas. No modelo terapêutico integrativo a que recorro, utilizo terapias cognitivas, comportamentais, com base no EMDR® e, mais recentemente, integrei uma nova terapia, de vertente energética, e da qual gosto bastante: AS BARRAS DE ACCESS®.

As BARRAS DE ACCESS® são 32 pontos de energia situados na cabeça que, quando estimulados, permitem uma redução da atividade elétrica cerebral, desbloqueando energia eletromagnética associada a eventos em várias esferas da nossa vida.

Como resultado, em poucas sessões, a pessoa experiencia uma mudança de atitude perante a vida, mudando crenças e perceções sobre o mundo e sobre a sua vida. É como se fossem eliminados estados mentais negativos, possibilitando a aquisição de uma melhor consciência sobre si, os outros e a vida.

Com esta terapia, em associação com outras abordagens, tenho verificado que é possível curar traumas e “feridas emocionais” que bloqueiam e dificultam o quotidiano de quem me procura.

Lanço-lhe o desafio: venha conhecer esta terapia e surpreenda-se, tal como eu!

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Este Natal, esteja presente!

Pode parecer uma mensagem muito rebuscada e tantas vezes repetida, mas entendo não ser demais reforçar: mais importante que as prendas que se oferecem, nesta quadra e como sempre, o fundamental é o amor!

Um amor que se sente, se demonstra e que une.

Não é por acaso que o amor, nas suas diversas formas, é o alicerce de qualquer relação.

Numa sociedade tão marcada pelo “pouco tempo” e pelo forte apelo aos bens materiais, com frequência o afeto, o carinho e o amor são substituídos por brinquedos, viagens, roupas e outros objetos que as tendências comerciais nos oferecem. Não que estes bens não sejam merecedores da nossa atenção, pois também nos confortam, todavia, em momento algum, se podem sobrepor à presença e abraço daqueles que mais amamos.

É esse abraço que nos energiza para enfrentar os obstáculos do dia a dia. É essa a força que nos move: a força do amor!

Esse afeto não tem uma proveniência concreta e única. Pode ser o carinho dos amigos, dos colegas, de familiares, ou mesmo de um desconhecido que tirou um pouco do seu tempo para nos dedicar alguma atenção.

Os presentes, os bens materiais, são um acrescento, um acessório, e assim devem ser encarados. A peça nuclear é o amor. Algo que não se compra num centro comercial, mas que necessita ser cultivado dia após dia, como uma flor que se torna cada vez mais bela conforme é regada e tratada.

Neste natal, lembre-se que a mais valiosa prenda que pode oferecer é a sua presença, o seu tempo, a sua dedicação e atenção, junto dos que lhe são mais importantes. Os presentes são um complemento, que pode existir ou não…

Valorize as pessoas que tem à sua volta, quem se preocupa consigo, quem lhe dá uma palavra amiga, um ombro e abraço de segurança e conforto. Isso sim, é amor! É a mais valiosa prenda que pode receber e dar.

Neste natal, faço votos que sinta todo o amor que lhe querem transmitir.

Receba, da minha parte, a esperança na renovação e em dias mais auspiciosos.

Boas Festas

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

A psicoterapia EMDR no tratamento da ansiedade

A ansiedade é tida como um dos grandes problemas da sociedade contemporânea.

A venda de psicofármacos, especificamente ansiolíticos e benzodiazepinas, para reduzir os sintomas de ansiedade, tem disparado, representando um elevado custo para o Estado na comparticipação desses medicamentos. Para além deste custo direto, não podemos esquecer os custos indiretos, como o absentismo laboral (baixas psiquiátricas) ou a quebra de produtividade.

Se conhecemos claramente o quanto a ansiedade afeta o nosso rendimento, porque motivo ainda não investimos adequadamente em tratamentos eficazes?

Uma razão parece-nos óbvia: questões meramente economicistas! O Estado continua a preferir comparticipar a medicação, alimentado os interesses das farmacêuticas, em detrimento de apostar na prevenção através da contratação de psicólogos para os serviços de saúde primária ou através da comparticipação de cuidados psicoterapêuticos no setor privado.

Este paradigma resulta no aumento da venda de fármacos que, efetivamente, reduzem os sintomas de ansiedade, mas não os resolvem completamente pois não atuam na origem do problema nem fornecem ao paciente os recursos internos que este necessita para enfrentar a ansiedade.

No combate à ansiedade, aos medos e fobias, a psicoterapia EMDR® mostra-se, atualmente, uma abordagem terapêutica efetiva e eficaz. Além de breve, esta psicoterapia facilita o acesso às memórias dolorosas que originam ou agravam a ansiedade, mesmo que inconscientemente.

Através do acesso a essas memórias, é possível ao terapeuta dessensibilizar e reprocessar o conteúdo doloroso, incrementando recursos positivos e de empoderamento que resultam numa melhoria clara da ansiedade.

Com frequência os pacientes desejam saber se vão esquecer as memórias dolorosas. Em verdade, as memórias não são apagadas nem esquecidas, mas deixam de provocar dor e sofrimento! Também nos questionam se a ansiedade desaparecerá com o EMDR®. Importa clarificar que a ansiedade nunca desaparecerá por completo, pois este estado deriva de uma emoção de medo que todos temos e que nos protege perante as adversidades e perigos. O que sucede é que a ansiedade se mantém, mas em níveis reduzidos e adequados, ou seja, aparece apenas quando é necessária.

Deste modo, a psicoterapia EMDR® é indicada, recomendada e adequada no tratamento da ansiedade.
marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)