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Hipnose pode alterar o estado de consciência

Os Olhos provam estado Hipnótico pela primeira vez!

Porquê e como as pessoas ficam hipnotizadas? Está claro que isso pode acontecer, mas os cientistas nunca entenderam bem como isso ocorre. Agora, um novo estudo oferece uma pista para esse mistério.
A partir da gravação dos movimentos dos olhos de uma mulher hipnotizada e comparando-os com os olhos de pessoas não hipnotizadas, pesquisadores dizem ter encontrado evidências de que a Hipnose envolve um estado mental especial, diferente da consciência normal.
Quando a pessoa está hipnotizada, ela torna-se mais suscetível a alucinações e a aceitar sugestões do hipnotizador, como por exemplo, parar de ter desejo por cigarros, ou até, ouvir uma música que não está a tocar!
Se não houver nenhuma ordem para o hipnotizado, a pessoa vai continuar quieta e a sua mente entrará num estado de calma, algo parecido com meditação. Quando a sessão termina, a pessoa não se lembra de mais nada.
Alguns pesquisadores acreditam que essas coisas acontecem por causa de uma mudança na atividade cerebral que altera o estado de consciência da pessoa. Outros acreditam que, sob Hipnose, o cérebro funciona exatamente como em qualquer outro momento enquanto estamos acordados e que outros processos normais, como uma imaginação ativa, ficam trabalhando também.
Resolver este debate, medindo a atividade cerebral, é algo arriscado, já que a atividade elétrica do nosso cérebro pode variar significativamente de um momento para outro durante o seu estado normal.
Mas a identificação de um comportamento associado a um estado alterado de consciência, algo que ninguém poderia fingir, seria um longo caminho até apoiar a ideia de que a Hipnose realmente envolve uma mudança na consciência.
E é exatamente isso o que uma equipa de pesquisadores diz ter encontrado, ao olhar para os movimentos dos olhos de uma mulher Finlandesa facilmente hipnotizada. Esta mulher, identificada apenas pelas suas iniciais – TS-H – tem 43 anos e é tão normal quanto o possível, de acordo com os pesquisadores, TS-H não tem histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas e tem um perfil psicológico normal.
Ela também é, no entanto, extraordinariamente sensível à Hipnose. Enquanto TS-H estava hipnotizada, ela podia facilmente ver ou ouvir coisas que não estavam presentes, se lhe fosse solicitado e ela esqueceu completamente da sessão de Hipnose quando terminou.
Usando três testes visuais diferentes, os pesquisadores descobriram que, enquanto hipnotizada, as pupilas se tornaram menores e a mulher piscou mais lentamente e com menos frequência, cerca de 10 vezes menos do que o normal.
O movimento dos olhos foi menor, com movimentos mais lentos e para trás, quando ocorriam. Como as pessoas têm pouco controle sobre esses movimentos, é pouco provável que eles tenham sido falsos.
Foi solicitado que 14 voluntários não hipnotizados realizassem os mesmos movimentos de olhos, tentando imitar a mulher hipnotizada naturalmente. Em alguns casos, os voluntários não hipnotizados imitaram bem, piscando os olhos poucas vezes. Mas, em geral, ninguém chegou perto de igualar os movimentos dos olhos com os da mulher hipnotizada, nem o da diminuição da pupila.
Medições da atividade elétrica no cérebro hipnotizado de TS-H, mostram que em três experimentos diferentes as mudanças que surgiram não são esperadas num cérebro normal.
Em um dos estudos, as conexões entre a área frontal e o resto do cérebro diminuíram drasticamente, o que normalmente acontece durante o sono. Em seguida, a Hipnose também fez o hemisfério direito do cérebro ser mais dominante, embora essa descoberta ainda seja difícil de interpretar.

 

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED, Hipnoterapeuta, Life & Mental Coach
antonio.ribeiro@nirvanamed.pt

Para que serve a Hipnose Clínica?

Está cada vez mais divulgada e acessível, mas a hipnose ainda é frequentemente vista nos dias de hoje como algo espetacular, mágico, perigoso até, com base na convicção de que a pessoa fica adormecida, inconsciente, à mercê da vontade do hipnotizador.
Ainda com muitas ideias erróneas e mitos associadas, a hipnose não é mais do que um estado alterado da consciência ou percepção, derivado do afunilamento da atenção – transe hipnótico – frequentemente (mas não necessariamente) com base num profundo e agradável relaxamento.
Reconhece aquela sensação de estar tão absorvido no que está a fazer que parece que tudo à volta “desapareceu”? Naturalmente, no nosso dia-a-dia são vários os momentos em que todos nós experienciamos algum tipo de estado ou transe hipnótico em que permitimos à nossa mente vaguear ou “sonhar-acordada”.
Ficamos interiormente concentrados de tal forma que nos “desligamos” do que se passa no exterior: é o caso da condução em autoestrada, sem que tenhamos consciência do percurso realizado “em automático” ou o estar de tal forma absorto num livro ou mesmo em pensamentos, que não nos apercebemos de algo que está a acontecer ao nosso lado ou ainda aquele momento “vai/não vai” pouco antes do adormecer.
A hipnose refere-se a um estado alterado de consciência, que se atinge geralmente através da combinação da imaginação e da concentração da atenção e do desejo de envolvimento, disponibilizando-nos para imaginar determinadas situações e reagir-lhes emocionalmente, mesmo sabendo que não são reais (tal como nos emocionamos com um filme, representado num ecrã, se nos deixarmos envolver na sua história).

Também para vencer fobias

É um fenómeno natural, mas pode ser procurado, induzido, deixando-nos de facto susceptíveis à sugestão do indutor, se tivermos essa disponibilidade.
Em hipnoterapia este estado é induzido com uma finalidade terapêutica, de especial utilidade em modificações comportamentais desejadas, como deixar de fumar, para o controlo de peso, para gestão emocional e controlo da ansiedade, como no caso das fobias e pânico, em situações físicas de mal-estar e doença e controle de sintomas como a dor crónica ou ainda numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e de fortalecimento do ego e autoconfiança.
Em ambiente de consultório, num contexto de confiança e confidencialidade, o transe hipnótico é induzido pelo terapeuta, levando a pessoa a uma concentração profunda no que está a ser dito, tornando-a assim recetiva às sugestões, desejadas e previamente acordadas em função do objetivo pretendido, sem no entanto perder o controlo da situação.
Isto pode ser feito com recurso a um conjunto de técnicas disponíveis, que incluem por exemplo a regressão de memória – recordação/revivência de experiências passadas – e a dissociação – que favorece a utilização do consciente enquanto observador objetivo da mente subconsciente.
Mas a sua utilização não está limitada ao gabinete e às sessões agendadas: com a ajuda do terapeuta poderá também aprender a fazer auto-hipnose – entrar sozinho nesse estado e a dar-se a si mesmo sugestões positivas, benéficas e desejáveis para si.

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED, Hipnoterapeuta, Life & Mental Coach
antonio.ribeiro@nirvanamed.pt
935 330 914

A meditação faz a diferença: da Tailândia para o resto do mundo

A dramática história das 13 pessoas presas numa gruta na Tailândia durante 17 dias correu o mundo. Com ela muito se falou sobre o poder da meditação sobretudo em situações em que o nosso corpo e mente são testados até ao limite. O corpo deixa o seu habitat natural e passa a lidar com um nível de desconforto nunca antes vivenciado. Ele quer fugir, mas não pode. A nossa mente apressa-se a querer fugir também e a tendência natural é para permitirmos que isso aconteça e deixarmo-nos levar pelas histórias por ela elaboradas.

É aqui que a meditação faz toda a diferença, na forma como olhamos e organizamos os fenómenos mentais e as emoções que paralelamente vão emergindo. Quando a nossa mente é obrigada a encarar de frente o medo em forma de pânico, a aflição, o desânimo, a solidão e a raiva que crescem no emaranhado novelo de inseguranças acerca de um futuro que não controlamos e não conseguimos prever. A necessidade de controlo, o medo da imprevisibilidade são características muito intrínsecas ao ser humano dos tempos modernos. Raramente nos lembramos que pouco ou nada controlamos, só quando a vida nos dá algumas lições é que nos deparamos com essa realidade.

A importância de trazermos a nossa consciência para o único momento sobre o qual temos algum poder, o momento presente, o aqui e agora. Aprendermos a estar de forma plena e consciente com a experiência direta de cada instante é verdadeiramente um poder com o qual todos nós nascemos mas do qual pouco usufruímos, sobretudo nesta parte ocidental do globo.

A uma velocidade galopante emergem do mundo científico, da medicina e da psicologia, variados estudos que confirmam a capacidade da meditação para transformar o nosso cérebro e a nossa visão acerca de nós próprios e daquilo que nos rodeia. No nosso país são vários os programas aplicados, por exemplo, em escolas que vêm comprovar esta realidade. Os benefícios relatados pelos alunos e professores, não deixam dúvidas: uma prática de meditação sistemática e regular pode ser uma ferramenta poderosíssima na construção de um maior bem-estar interior e faz emergir o que há de melhor em nós enquanto seres humanos.

Com a meditação não deixamos de ser pessoas, não deixamos de ter emoções. Simplesmente aprendemos a ser observadores da nossa própria experiência, o que nos permite construir gradualmente um maior distanciamento em relação aos pensamentos e sentimentos. Com a prática de meditação aprendemos a gerir as emoções mais fortes (que habitualmente são categorizadas como positivas e negativas) e a não nos deixarmos consumir por elas (exceto nas situações em que assim o desejamos). Focarmos a nossa atenção naquilo que é real, como a respiração e as sensações corporais, permite-nos tranquilizar a mente muitas vezes envolvida em histórias criadas pelos nossos medos, inseguranças, memórias e incertezas.

Aprendermos a estar connosco, com a nossa essência, na beleza e singularidade de cada instante, é algo inerente a todos nós. Cultivarmos diariamente a capacidade de estarmos presentes irá trazer enormes benefícios em situações de maior stress e aflição. Comece hoje a mudança e deixe-se surpreender pelas diferenças que verá em si próprio.

Joana
Joana Vaz
(Psicóloga Clínica e Instrutora de Mindfulness/Meditação)

Ninguém é por acaso

Ninguém é por acaso. Vamo-nos construindo como pessoas aos poucos, como se fôssemos um grande mosaico, cujo as pequenas peças foram colocadas em fases diferentes da nossa vida.

A pessoa que nos tornamos está interligada a todas as imagens, a todos os gestos, palavras que nos foram ditas, mostradas ao longo da nossa vida, de modo que fica muito difícil responder à questão “quem sou eu?”, sem nos recordarmos de todas as experiências que vivemos. Muitas dessas experiências são inconscientes, estão escondidas dentro de nós, não temos acesso a elas, mas elas são atuantes (o inconsciente manda o seu recado) de modo que, muitos medos de hoje necessitam ser compreendidos à luz do passado.

É por isso que uma boa terapia é aquela que nos permite aceder às realidades do nosso inconsciente e vai consertando, no dia de hoje, aquilo que estava quebrado no passado. É assim que nos tornamos gente. Com erros e acertos. Com realidades que nos são favoráveis e outras não tão favoráveis.

Por vezes queremos mudar, queremos sair de algumas situações que nos são desfavoráveis. Sabemos disso, temos consciência disso. Mas não conseguimos fazê-lo porque essas vivências e experiências que fomos adquirindo ao longo da nossa vida estão enraizadas em nós e, para nos tornarmos diferentes, temos que fazer esse confronto. Temos que eliminar o que não nos serve mais, o que para a nossa vida atual é negativo e pernicioso. Temos que eliminar aquilo que é “vício” e impedimento para nos deixar mudar.

Por isso, muitas vezes, a angústia e a tristeza de hoje está associada a escolhas que fizemos no passado e que não corrigimos, porque nos faltava a consciência. E a vida não perdoa. A vida é doce, é alegre, mas ela cobra todas as faturas das nossas escolhas.

Então coloquemos a pauta sobre a mesa, pensemos nas nossas escolhas, comecemos a perceber onde estamos a errar, onde começamos a errar e a acostumar-nos com esses erros. Sim, porque às vezes temos o problema de nos acostumarmos com os nossos erros e perdemos a capacidade de perceber que estamos errados.

Quando paramos e somos capazes de quebrar esse ciclo vicioso, é como se a vida retornasse inteira para nós.

O que é que a vida te está a pedir?

Quais as mudanças que precisam ser feitas?

A qualidade de tudo depende da resposta que oferecemos.

 
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Suzana Soares

Terapeuta Mestre de Reiki, Tarôt Terapêutico e Hipnoterapeuta de Regressão