A insegurança é um estado emocional que surge na sequência de uma situação que é percecionada como alarmante ou ameaçadora. Se a pessoa que é confrontada com esse estímulo considerar que os seus recursos ou as suas competências não são suficientes para gerir e/ou ultrapassar a situação, é expectável que se sinta insegura.
A insegurança tem um efeito protetor, na medida em que nos impede de cometer erros ou de correr riscos desnecessários. Por exemplo, quando um dos membros do casal sente que a sua relação não está segura, pode implementar algumas estratégias que, aos seus olhos, impliquem a solidificação do relacionamento, como a promoção do diálogo, saídas românticas ou até o recurso ao acompanhamento psicoterapêutico. Do mesmo modo, quando um trabalhador perceciona o seu lugar como estando em risco de despedimento, passará a buscar alternativas que lhe permitam evitar a situação de desemprego. Mas tanto num contexto como no outro a insegurança pode assumir um nível de intensidade superior, deixando de ter o tal efeito protetor.
Quando a ansiedade sobe para níveis perigosos, a pessoa deixa de se sentir capaz de mobilizar recursos. Pelo contrário, o medo toma conta de si, sabotando o raciocínio. Nestes casos é provável que o pensamento seja dominado por crenças irracionais, que crescem em espiral e produzem um efeito bloqueador. A pessoa passa a viver em função daquilo que a deixa insegura sem que, no entanto, consiga encontrar soluções ajustadas. No primeiro exemplo este estado de ansiedade poderia traduzir-se num conjunto de comportamentos que têm tanto de desespero quanto de disparate, como começar a vasculhar o telemóvel do parceiro em busca de sinais de uma potencial relação extraconjugal, comentários agressivos e/ou controladores, etc. No exemplo seguinte poderia acontecer que a pessoa ficasse de tal forma deprimida que deixaria de investir quer no emprego atual quer na busca de nova colocação, permitindo que a insegurança tivesse o efeito bloqueador.
Sintomas mais comuns
Medos, Depressão, Ansiedade, Insegurança, mal-estar, preocupação excessiva, palpitações, dor no peito, falta de ar, nervosismo exagerado, dor de cabeça, pensamentos negativos, vertigens, diarreia, náusea e vómitos, transpiração intensa, problemas digestivos.
Estes são alguns dos sintomas enfrentados pelas pessoas com Inseguranças. Quando as pessoas chegam neste estágio, é comum apresentarem sintomas físicos e psicológicos. Existe a Ansiedade normal e patológica. A normal quase sempre tem uma causa conhecida, como a antecipação de um encontro. Na patológica a apreensão não tem razão, ou é mais intensa do que se justifica.
Para vencer este problema é preciso relaxar, aceitar as pessoas como elas são, e aceitar que imprevistos acontecem a todos.
Autoestima
Autoestima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito com a sua identidade, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesmo.
No âmbito da psicologia, a autoestima consiste numa avaliação subjetiva que determinado indivíduo faz de si próprio. Neste caso, características como a dignidade, o respeito e a confiança são presentes na personalidade dessa pessoa.
De acordo com os estudos de Sigmund Freud, a autoestima estaria diretamente relacionada com o desenvolvimento do ego.
Entre os principais sinônimos de autoestima, destaca-se: amor-próprio, orgulho, brio, honra, altivez e dignidade
Baixa autoestima
A baixa autoestima pode ser considerada um sintoma de depressão, quando o indivíduo depressivo apresenta um comportamento inseguro, negativista, de constante insatisfação e pouco confiante de suas ações.
A baixa autoestima também se manifesta em pessoas naturalmente inseguras e ansiosas, provavelmente devido a situações pontuais que ocorreram ao longo de suas vidas e contribuíram para impedir o saudável desenvolvimento da sua autoestima.
Autoestima ou alto estima
Uma dúvida frequente quanto à ortografia desta palavra coloca em oposição autoestima e “alto estima”. A forma correta é autoestima, pois o prefixo “auto” significa “por si mesmo”, o que indica que autoestima é a estima que a pessoa tem por ela própria.
O prefixo “alto” é um adjetivo que indica altitude, e por isso altoestima não existe. O que pode existir é “autoestima alta” que descreve um indivíduo que tem uma elevada estima por si próprio.
Os sintomas de baixa autoestima são muitos, veja se os reconhece em si:
– Necessidade: aprovação (reconhecimento e agradar)
– Dependência (financeira e emocional)
– Não acredita em si mesmo: insegurança/timidez
– Não se permite errar, perfeccionista
– Sentimento de não ser capaz de realizar nada
– Não acredita em nada, em ninguém, porque na verdade, não acredita em si mesmo
– Dúvidas constantes, dúvida de seu próprio valor
– Depressão
– Ansiedade
– Inveja
– Medo
– Raiva
– Agressividade
– Comodismo
– Vergonha
– Dificuldade em crescer profissionalmente
– Sentimento de inferioridade