O período das férias está a chegar e o turismo saudável deve ser a sua prioridade, contudo, lembre-se que apesar das férias do trabalho, escola ou faculdade, temos que ter o cuidado para não nos descuidarmos do nosso bem mais precioso: o nosso corpo e a nossa mente!
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 1947) define a “saúde” como um estado completo de bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doenças ou enfermidade, mas uma relação completa de equilíbrio e harmonia, numa base diária entre todas as necessidades humanas: físicas, mentais e sociais, às quais se juntam as necessidades emocionais e espirituais do indivíduo.
A dimensão deste estado pode ser atingida através de diversos hábitos de vida saudáveis, entre os quais se podem destacar o exercício físico, a alimentação balanceada, autoestima elevada, contactos sociais, bem como, o lazer e a realização de férias. E é neste contexto que vamos associar os conceitos da saúde e do turismo.
Para Guerra (2016), o turismo, ao longo dos tempos, tem experimentado um crescimento regular e uma profunda inovação de forma, com uma tendência a tornar-se um dos setores económicos com mais rápido crescimento no mundo.
Sabemos que em Portugal, o setor do turismo tem um papel estratégico e de suma importância na economia, com efeitos diretos e indiscutíveis no plano social, ambiental, cultural e económico. Afinal, Portugal é um país com características únicas e ímpares para o desenvolvimento da atividade turística, devido à sua posição geoestratégica, ao clima atrativo em vários períodos do ano, história, patrimónios bastante conservados e, principalmente, a hospitalidade do seu povo, que estão entre os pontos fortes (GUERRA, 2016).
O turismo de saúde e bem-estar é um dos produtos, dentro deste mercado específico, que vem ganhando maior margem de crescimento na atualidade. Sendo ainda mais percetível no campo do “bem-estar” onde se pode encontrar uma grande variedade de produtos e serviços associados a este conceito.
A evolução histórica do turismo de saúde e bem-estar é caracterizada por constantes variações de importância e prosperidade, assumindo em vários períodos da história humana um destaque relevante.
Muitas civilizações antigas – e ainda hoje no oriente – acreditam e praticam várias indicações terapêuticas como forma de manter o bem-estar, a saúde, relaxamento e melhor qualidade de vida, sendo estas desfrutadas por grande parte da população e dos seus visitantes, nos períodos de descanso, férias ou retiros.
Nestas férias, a Clínica NirvanaMED, juntamente com sua equipa de profissionais qualificados, vem oferecer o seu melhor para as regiões do Porto e Gaia, “um leque de terapias envolvendo a Medicina Integrativa e Complementar”, para que o nosso público possa aproveitar o verão em pleno, sem perder o “foco da saúde do corpo, da mente e da alma”.

Referência Bibliográficas:
Organização Mundial de Turismo (2016); Acedido a 20 de fevereiro de 2016 em http://www2.unwto.org/content/why-tourism
CONNELL, J (2011); Medical Tourism. CAB International.
GOODRICH, J. N. (1994). Health Tourism: A new positioning strategy of tourist destinations, Journal of International Consumer Marketing, 6, p. 227–238.
GUERRA, RICARDO JORGE DA COSTA (2016); Turismo de saúde e bem-estar. Universidade de Coimbra.

Ailzo Carmo
Massoterapeuta Clínico
Especialista em Terapias Integrativas
Regresso às Aulas
/in NutricionistaUma alimentação saudável na idade escolar é determinante para um bom funcionamento físico e intelectual e para prevenir doenças associadas à má alimentação.
Na idade escolar, por as crianças se encontrarem em fase de crescimento e desenvolvimento, uma alimentação saudável é fundamental para um normal crescimento e desenvolvimento e para prevenir doenças associadas à má alimentação como, por exemplo, a obesidade, a anemia, o atraso de crescimento, a malnutrição ou a cárie dentária.
Com o regresso às aulas a aproximar-se, muitos pais ficam preocupados sobre como ajudar os seus filhos quando lhes preparam o dia alimentar.
Assim, tome nota das seguintes sugestões do nosso nutricionista:
Além da importância alimentar na vida da criança, não menos importante é o exercício físico. Aliar uma alimentação saudável a uma prática de atividade física moderada é fundamental, por todos os benefícios já conhecidos da prática de exercício físico. As crianças têm cada vez mais acesso a atividades sedentárias e a menos tempos letivos para a atividade física, o que para além de não favorecer o crescimento pode ser uma das causas para o desenvolvimento de excesso de peso ou obesidade, trazendo repercussões futuras à sua qualidade de vida, saúde e bem-estar.
O seu nutricionista,
Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)
Emagreça Já, mas com saúde!
/in Noticias, NutricionistaCom a chegada do verão, muitas vezes a principal preocupação é para com os quilos a mais que ganhamos no inverno. Quilos esses, que já podem ser o suficiente para ser diagnosticada obesidade. E agora? O que pode fazer para combater rapidamente esta doença?
É necessário intervir com equipas multidisciplinares. Por isso a Clínica NirvanaMED preparou um programa de emagrecimento por “balão intragástrico hipnótico”, uma técnica terapêutica inovadora que consiste na implantação de um “balão virtual” no seu estômago, que o(a) fará comer menos, evitar determinados alimentos e sentir-se saciado(a) mais rapidamente.
Para que este programa de emagrecimento tenha sucesso é preciso atuar em duas partes fundamentais da saúde humana: a mente e o corpo.
Para começar, vamos falar sobre a mente e como a obesidade ou excesso de peso pode afetar o seu bem-estar emocional.
O sofrimento psicológico é um dos efeitos mais preocupantes que a obesidade manifesta, sendo determinante no aparecimento de perturbações que podem afetar uma vida. Estas perturbações incluem as de natureza emocional, como a depressão e ansiedade, frequentemente associadas à ingestão excessiva de alimentos, automutilações e tentativas de suicídios, comportamentos de risco ao nível do abuso de substâncias e do comportamento alimentar, como sejam dietas altamente restritivas, bulimia e fraca qualidade de vida.
Falando do corpo, a alimentação e o exercício físico são primordiais na resolução de problemas como a obesidade, independentemente da idade. Por isso, é importante pensar seriamente nestas duas questões. É necessário adotar um estilo de vida saudável para além da perda de peso, onde por si só trará inúmeros benefícios para a saúde e para o bem-estar individual.
É preciso intervir o quanto antes para lutarmos contra esta epidemia e prevenir problemas associados à obesidade e excesso de peso, entre os quais se destacam as doenças cardiovasculares e diabetes mellitus. Entre as principais causas para os elevados níveis de obesidade ou excesso de peso com que nos defrontamos em especial no verão, estão os maus hábitos alimentares, pouca atividade física e comportamentos sedentários.
Mas, muitas vezes, a principal causa para não perder peso está no seu inconsciente, em hábitos e padrões de pensamento enraizados. Assim, o programa terapêutico “Emagreça Já!”, promove a mudança de comportamentos e pensamentos favoráveis à perda de peso, delineando uma alimentação mais saudável adaptada e personalizada para si, assim como, beneficiando das vantagens das várias abordagens terapêuticas disponibilizadas pela medicina tradicional chinesa, tais como, osteopatia, massagem terapêutica, alongamento, auriculoterapia e aromaterapia.
Emagreça de forma saudável e consciente, neste programa definido para 3 meses, com auxílio de vários profissionais, que se comprometem a ajudá-lo(a) a criar uma verdadeira mudança de vida, para que esta doença deixe de ser crónica e consigamos ter uma vida mais saudável!
O seu nutricionista,
Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)
O meu filho só se interessa pelos jogos eletrónicos!
/in psicologia, PsicoterapiaOs pais do séc. XXI parecem desesperados.
Na internet, na televisão ou em conversas com amigos todos têm opiniões diferentes sobre a parentalidade, limites e regras a impor aos nossos filhos. Os pais ficam confusos e a confusão gera dúvidas, incertezas e inseguranças sobre como ser “bom pai” ou “boa mãe”. Quando a dúvida se instala, os pais tendem a deixar de desempenhar com firmeza o seu papel de educadores e submetem-se às exigências dos filhos.
Perante um, cada vez maior, apelo pelas tecnologias, as crianças mostram grande interesse pelo uso de aparelhos eletrónicos e jogos. Jogos cada vez mais apelativos, pensados para “viciar” as crianças, com fortes sistemas de recompensa.
Com um cérebro em profunda maturação, ainda pouco hábil ao autocontrolo, é fácil às crianças perderem a noção de tempo e alienarem-se do que as rodeia. E alguns pais, ao invés de imporem limites aos filhos no uso de jogos, são os primeiros a incentivar as crianças, oferecendo telemóveis, tablets, consolas e jogos. A maioria das crianças que veem à minha consulta, enquanto aguardam na sala de espera, ficam a jogar no próprio telemóvel ou no dos pais. Esta parece ser a solução mais fácil e imediata para manter a criança sossegada, mas isto tem consequências!
Mais imediatamente, estamos a privar a criança de interagir adequadamente com o meio que a rodeia. Não ensinamos à criança a noção de tempo e de espera, porque sempre que esta fica alienada a jogar não aprende a esperar e a gerir o seu comportamento de forma consciente. A longo prazo, limitamos os interesses e inibimos a exploração que esta faz do meio em que vive e reduzimos a sua curiosidade.
Posto isto, é natural que a criança não desenvolva competências sociais e interpessoais, uma vez que aprende que na vida tudo pode ser como um jogo em que pode parar, reiniciar e jogar as vezes que quiser, quando quiser. Estamos a formar crianças e jovens com baixa tolerância à frustração, com baixos níveis de empatia e com pouca consciência de si.
Urge substituir o excesso de tecnologias por maior interação e mais jogos de tabuleiro em que os pais e outros adultos e crianças se mobilizam. A bem da diversão, das nossas crianças e do futuro das nossas gerações.
Marco Martins Bento
Marco Martins Bento
(Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta)
Turismo de Saúde e Bem-Estar
/in Massoterapia ClínicaO período das férias está a chegar e o turismo saudável deve ser a sua prioridade, contudo, lembre-se que apesar das férias do trabalho, escola ou faculdade, temos que ter o cuidado para não nos descuidarmos do nosso bem mais precioso: o nosso corpo e a nossa mente!
A Organização Mundial de Saúde (OMS, 1947) define a “saúde” como um estado completo de bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doenças ou enfermidade, mas uma relação completa de equilíbrio e harmonia, numa base diária entre todas as necessidades humanas: físicas, mentais e sociais, às quais se juntam as necessidades emocionais e espirituais do indivíduo.
A dimensão deste estado pode ser atingida através de diversos hábitos de vida saudáveis, entre os quais se podem destacar o exercício físico, a alimentação balanceada, autoestima elevada, contactos sociais, bem como, o lazer e a realização de férias. E é neste contexto que vamos associar os conceitos da saúde e do turismo.
Para Guerra (2016), o turismo, ao longo dos tempos, tem experimentado um crescimento regular e uma profunda inovação de forma, com uma tendência a tornar-se um dos setores económicos com mais rápido crescimento no mundo.
Sabemos que em Portugal, o setor do turismo tem um papel estratégico e de suma importância na economia, com efeitos diretos e indiscutíveis no plano social, ambiental, cultural e económico. Afinal, Portugal é um país com características únicas e ímpares para o desenvolvimento da atividade turística, devido à sua posição geoestratégica, ao clima atrativo em vários períodos do ano, história, patrimónios bastante conservados e, principalmente, a hospitalidade do seu povo, que estão entre os pontos fortes (GUERRA, 2016).
O turismo de saúde e bem-estar é um dos produtos, dentro deste mercado específico, que vem ganhando maior margem de crescimento na atualidade. Sendo ainda mais percetível no campo do “bem-estar” onde se pode encontrar uma grande variedade de produtos e serviços associados a este conceito.
A evolução histórica do turismo de saúde e bem-estar é caracterizada por constantes variações de importância e prosperidade, assumindo em vários períodos da história humana um destaque relevante.
Muitas civilizações antigas – e ainda hoje no oriente – acreditam e praticam várias indicações terapêuticas como forma de manter o bem-estar, a saúde, relaxamento e melhor qualidade de vida, sendo estas desfrutadas por grande parte da população e dos seus visitantes, nos períodos de descanso, férias ou retiros.
Nestas férias, a Clínica NirvanaMED, juntamente com sua equipa de profissionais qualificados, vem oferecer o seu melhor para as regiões do Porto e Gaia, “um leque de terapias envolvendo a Medicina Integrativa e Complementar”, para que o nosso público possa aproveitar o verão em pleno, sem perder o “foco da saúde do corpo, da mente e da alma”.
Referência Bibliográficas:
Organização Mundial de Turismo (2016); Acedido a 20 de fevereiro de 2016 em http://www2.unwto.org/content/why-tourism
CONNELL, J (2011); Medical Tourism. CAB International.
GOODRICH, J. N. (1994). Health Tourism: A new positioning strategy of tourist destinations, Journal of International Consumer Marketing, 6, p. 227–238.
GUERRA, RICARDO JORGE DA COSTA (2016); Turismo de saúde e bem-estar. Universidade de Coimbra.
Ailzo Carmo
Massoterapeuta Clínico
Especialista em Terapias Integrativas
Massoterapia Clínica no combate de Cefaleias
/in Massoterapia ClínicaEntre as dores mais referidas pela população na atualidade, a cefaléia, popularmente conhecida como dor de cabeça, apresenta uma incidência de cerca de 90% dos casos. Essa enfermidade é caracterizada pela presença da dor em qualquer região cefálica.
A cefaleia atinge com maior frequência a população jovem e produtiva, ou seja, os que estão inseridos no mercado de trabalho, manifestando-se como um sério problema de saúde pública com intenso impacto biopsicossocial e económico (MENDES, 2014).
A cefaleia de tensão episódica é a responsável pela maior incidência de dor de cabeça na população, afetando aproximadamente 30 a 80% dos casos; a cefaleia de tensão crónica afeta 3% das pessoas. Historicamente, esta afeta as mulheres duas vezes mais do que os homens e, podem ocorrer em adultos com história de enxaqueca (National Institutes of Health, 2009).
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Cefaleias, aproximadamente dois milhões de pessoas sofrerão de dor de cabeça e enxaquecas, entre estes, as mulheres jovens estão no grupo em que esta doença neurológica afeta de forma mais severa, quer pela intensidade das dores, quer pela frequência.
A massagem é indicada para abrandar dores localizadas nas costas e pernas. A Clínica NirvanaMED, traz uma excelente notícia: A Massoterapia Clínica, sendo uma técnica milenar, pode e deve ser usada para auxiliar no tratamento de vários problemas, sejam eles físicos ou psicológicos, como as dores de cabeça, que frequentemente podem afetar a sua saúde.
Para a escritora e investigadora Ruth Werner, além de ser um excelente coadjuvante no tratamento de problemas físicos e mentais, a massagem proporciona sensação de bem-estar, melhora a aparência e a autoestima. A massagem alivia a tensão muscular, ajuda no controlo do stress e da ansiedade. Também tem função benéfica na diminuição da pressão arterial, proporcionando um sono mais reparador e tranquilo.
Por meio de vários mecanismos fisiológicos, a massagem melhora consideravelmente a qualidade de vida, pois o toque provoca analgesia, que auxilia na redução ou eliminação da dor o que, por si só, já deixa a mente menos ansiosa e agitada. Durante a sessão, o corpo libera serotonina e endorfina, substâncias que ajudam a combater os incómodos físicos, proporcionando a sensação de bem-estar e, desta forma, melhorando o humor. A massagem também promove a redução do nível de cortisol, o hormónio do stress que, quando se encontra em níveis elevados, causa insónia, irritação e ansiedade. Um outro efeito benéfico da massagem é a libertação de histamina, substância vasodilatadora que melhora a circulação e o fluxo linfático, estimulando o sistema imunológico a renovar as células de defesa e aumentando, assim, a imunidade e, assim, melhorando a saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Ailzo Carmo
(Massoterapeuta Clínico)
Divórcio dos pais: qual o lugar da criança?
/in psicologiaSegundo o PORDATA, em 2017, por cada 100 casamentos houve 64 divórcios. Um número que nos faz refletir sobre as mudanças sociais profundas que se traduziram numa multiplicidade de tipos de famílias.
Para as crianças, a fantasia de viver num seio familiar com o pai e a mãe, muitas vezes promovida em filmes e desenhos animados, leva-as a ter maior dificuldade em aceitar a separação dos pais. Com frequência, a criança sente que pode ser a culpada pelo divórcio ou que os pais não mais a amarão como antes, e esta terá que escolher com quem ficar. É um período nunca fácil, mas que, se for bem gerido, será entendido naturalmente pela criança.
Quando a separação entre os pais ocorre sem mútuo consentimento, num clima conflituoso – divórcio litigioso -, a criança poderá ser disputada pelos pais e, muitas vezes, usada como “arma de arremesso” no conflito entre os progenitores.
Nesta guerra, indesejada pela criança, os pais poderão disputar pela sua guarda, pelos bens da mesma e tentar influenciar a perceção que esta tem do outro progenitor, fazendo-a acreditar que o outro (pai ou mãe) não gostará dela.
Internamente, a criança sente que terá que escolher em que lado se colocar, pode adotar um discurso pouco coerente pautado pela desejabilidade de um dos progenitores, e poderá desenvolver problemas de comportamento, dificuldades escolares, problemas de autoestima e, a longo termo, problemas de personalidade.
Num processo de divórcio, a criança deverá ser colocada em primeiro lugar, ao invés de se privilegiar uma guerra de egos entre pai e mãe.
Não esqueça:
– A criança vai sofrer e pode sentir-se culpada pela separação;
– Poderão surgir problemas de comportamento e dificuldades emocionais;
– Poderá sentir que os pais não gostam dela e recear ser abandonada;
– Se a separação for gerida com bom senso, a criança compreenderá o divórcio e aceitará a sua nova rotina.
Marco Martins Bento
Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta
5 passos para desenvolver a sua autoconsciência emocional
/in psicologia, Psicoterapia5 passos para desenvolver a sua autoconsciência emocional
A autoconsciência emocional é uma dimensão da inteligência emocional.
A inteligência emocional é um conceito amplo que designa um conjunto de atributos, intrínsecos ao indivíduo, relacionados com a capacidade em reconhecer emoções em si e nos outros, saber regular as emoções e expressá-las adequadamente.
Na sociedade atual, a ausência de contacto físico e personalizado, em detrimento do uso excessivo de tecnologias e contacto à distância, tem contribuído para que, globalmente, se encontrem dificuldades ao nível da identificação e regulação emocionais. Se não estivermos cara a cara, a comunicação perde elementos-chave que são pistas para decifrar as emoções no outro. Se vivermos numa sociedade de permanentes estímulos e de gratificações imediatas, teremos dificuldade em saber esperar, lutar por objetivos e, consequentemente, dificuldade em lidar com a frustração.
Não é por mero acaso que em contexto empresarial seja cada vez mais considerada a inteligência emocional como fator de ponderação para o recrutamento. Um colaborador que saiba gerir as suas emoções será mais produtivo, envolve-se menos afetivamente, é menos permeável à interferência de fatores pessoais e lida melhor com a frustração.
Em contexto clínico, procuramos alertar para a importância dos aspetos emocionais e de que forma os podemos promover. Sim, porque todos, independentemente do sexo e idade, podemos melhorar a nossa inteligência emocional!
5 passos para desenvolver a sua autoconsciência emocional:
1 – Faça uma lista com todos os tipos de emoções e sentimentos que conheça.
Do ponto de vista conceptual, emoções e sentimentos são diferentes, mas para o comum do indivíduo pode ser difícil esta destrinça. Como tal, não se incomode com isso. Faça uma lista onde identifique todas as emoções e sentimentos que conheça. São muitas: umas mais positivas que outras, mas todas com funções adaptativas.
2 – Assinale na lista de emoções e sentimentos, aqueles que, habitualmente, costuma sentir mais e menos.
3 – Para cada uma das emoções e sentimentos, identifique uma situação ou experiência que, habitualmente, o/a faça sentir assim.
4 – Para cada emoção e sentimento, responda às seguintes questões: esta emoção ou sentimento interferem negativamente com a minha atitude e comportamento? Se sim, perante esta situação como costumam reagir os que me rodeiam?
5 – Se perceber que o que sente em cada uma das situações é negativo, terá que estabelecer um plano de ação. Para isso, em cada situação na qual reage negativamente, identifique pensamentos que surjam, outras formas de comportamento, outros pontos de vista sobre aquela situação, tente colocar-se no lugar do outro (empatia). Sempre que essas situações ocorram, lembre-se que pode pensar de forma diferente, adotando uma postura mais distanciada. Por vezes, o que acontece não é propositado, nem lhe é dirigido, pelo que não deve levar as situações negativas “tão a peito”.
Marco Martins Bento
(Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta)
Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade
/in NutricionistaNos últimos tempos a obesidade apresenta-se como uma das principais epidemiologias presentes na sociedade moderna. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma doença crónica que constitui um problema grave para a saúde pública, sendo a sua prevalência em crianças e adolescentes. Esta prevalência tem vindo a aumentar ano após ano.
A OMS diz que um em cada dez rapazes de 11 anos é obeso e com maior probabilidade de contrair diabetes tipo 2, asma, problemas de sono, problemas músculo-esqueléticos e doenças cardíacas, além de dificuldades na escola, problemas psicológicos e isolamento social.
Portugal é dos países europeus com mais excesso de peso infantil.
Estima-se que em 2020 a obesidade afete 21% dos portugueses e 22% das portuguesas, valores que sobem em 2030 para 27% e 26% em ambos os sexos. Portugal está entre os países com piores indicadores de saúde: aos 11 anos, 32% das crianças têm peso a mais. A médio prazo é expectável que 30% a 50% das crianças se tornem obesas na idade adulta. A faixa etária não pode ser desvalorizada, quando falamos de obesidade. Com o envelhecimento da população, a prevalência da obesidade aumenta.
A obesidade, atualmente, é um dos fatores de risco com maior impacto em inúmeras patologias presentes na sociedade, nomeadamente, as doenças cardiovasculares: a doença das artérias coronárias, a insuficiência cardíaca, o enfarte do miocárdio, a disfunção ventricular, arritmias cardíacas, diabetes tipo II, alguns tipos de cancro, dislipidemia, entre muitas outras. Para além das doenças mencionadas, a obesidade também aumenta as complicações para a saúde, como por exemplo, uma perceção de bem-estar e qualidade de vida debilitada.
O sofrimento psicológico é um dos efeitos mais preocupantes que a obesidade manifesta, principalmente na adolescência devido as transformações biopsicossociais desta fase de desenvolvimento, sendo determinante no aparecimento de perturbações que podem afetar uma vida. Estas perturbações incluem as de natureza emocional, como a depressão e ansiedade, frequentemente associadas à ingestão excessiva de alimentos, automutilações e tentativas de suicídios, comportamentos de risco ao nível do abuso de substâncias e do comportamento alimentar, como sejam dietas altamente restritivas, bulimia e fraca qualidade de vida.
É preciso intervir o quanto antes para lutarmos contra esta epidemia e sensibilizar para todos os problemas associados à obesidade e excesso de peso, entre os quais se destacam as doenças cardiovasculares e diabetes mellitus. Entre as principais causas para os elevados níveis de obesidade estão maus hábitos alimentares, pouca atividade física e comportamentos sedentários.
Assim, a alimentação e o exercício físico são primordiais na resolução de problemas como a obesidade, independentemente da idade. Por isso é importante pensar seriamente nestas duas questões e fazer alguma coisa para promovermos a saúde pública.
É necessário intervir com equipas multidisciplinares no âmbito da modificação comportamental, do aconselhamento nutricional e da prática de atividade física e exercício físico. É necessário adotar um estilo de vida saudável, para além da perda de peso, onde por si só trará inúmeros benefícios para a saúde e para o bem-estar individual.
Com este acompanhamento conseguimos intervir em todas as áreas fulcrais da saúde sendo necessário definir metas razoáveis e reais a longo prazo para que esta doença deixe de ser crónica e consigamos ter uma vida mais saudável.
Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)
O impacto da alimentação no seu coração!
/in NutricionistaDiariamente tomamos decisões que determinam a nossa Saúde e em particular a saúde do coração. Os alimentos que ingerimos determinam a qualidade da nossa energia, e uma adequada escolha de alimentos permite manter o nosso coração saudável.
Atualmente, em Portugal e um pouco por todo o mundo, as doenças cardiovasculares representam as principais causas de morte, daí que a importância da alimentação que fazemos e do estilo de vida que levamos tem, cada vez mais, um papel prioritário.
Assim torna-se urgente controlar os fatores de risco, como o colesterol e a tensão arterial elevados, através da redução de gordura e sal das refeições que fazemos ao longo do dia. Também o ajuste do peso corporal é essencial, eliminando a gordura em excesso que se acumula principalmente na zona abdominal – a chamada gordura visceral – que envolve o coração, impedindo-o de funcionar livremente.
De modo a contrariar essa tendência, deve aumentar o consumo dos alimentos tais como legumes, vegetais e fruta, que além de terem um papel fundamental na saúde do coração, ajudam a controlar o apetite e a equilibrar a função intestinal. Pelo contrário, deve evitar os alimentos ricos em gordura, como os produtos de charcutaria e salsicharia, e preferir o peixe e as carnes magras. Os produtos de pastelaria e doçaria podem ter o seu lugar apenas em ocasiões festivas, tal como os refrigerantes e as bebidas alcoólicas. No seu dia-a-dia prefira sempre água!
Também a confeção dos alimentos deve ser feita com pouca gordura, dando preferência ao azeite, evitando os temperos concentrados devido ao elevado teor de sal e gordura. Aprenda a utilizar os legumes e as ervas aromáticas como temperos e tornar as suas refeições muito saborosas!
Por fim, aumente a sua atividade física! A prática regular de exercício físico, além de baixar a tensão arterial e os níveis de colesterol no sangue, ajuda a controlar o apetite e consequentemente o peso.
Faça uma alimentação saudável e dê vida ao seu coração!
Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)
O Consumo da Cafeína
/in NutricionistaO consumo de café tem sido associado a um conjunto de potenciais benefícios para a saúde e bem-estar, dos quais se destaca, redução da sensação de fadiga, aumento dos níveis de alerta e atenção bem como a melhoria do raciocínio e memória.
O café também ajuda a manter as funções cognitivas no envelhecimento, reduzindo o risco de doença de Alzheimer e Parkinson. Estes benefícios são atribuídos à presença de cafeína e compostos antioxidantes no café.
A European Food Safety Authority (EFSA), refere que doses diárias até 400mg de cafeína por dia são seguras em adultos saudáveis, à exceção de mulheres grávidas. O valor total diário de 400mg inclui todas as fontes de cafeína (p.e. café, bebidas energéticas, refrigerantes, chocolate).
Atendendo a esta recomendação e ao teor médio de cafeína presente no café em Portugal, bem como aos diferentes alimentos onde esta poderá estar presente, aconselha-se um consumo médio de 2 a 3 cafés por dia, em adultos saudáveis consumidores de café. No entanto, deve ser sempre respeitada a susceptibilidade individual à cafeína.
No que respeita à toma de cafeína e outros estimulantes em crianças e adolescentes, desencoraja-se o seu consumo, uma vez que ainda não se encontram muito claros quais serão os níveis aceitáveis. Além disso, é necessário os pais atentarem para a presença de substâncias estimulantes em outros alimentos, além do café e, os quais estão ao alcance deste público alvo. Exemplos destes alimentos são o chocolate, os refrigerantes, os gelados e o chá.
Relativamente às mulheres que pretendem engravidar, grávidas ou mulheres que estejam a amamentar as recomendações apontam para um valor total de 200mg de cafeína por dia. Visto que, a cafeína é uma substância que atravessa a barreira placentária, podendo afetar o feto.
O seu nutricionista,
Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)
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