A atuação da Massoterapia Clínica no Stress

Muitos profissionais recorrem a várias técnicas de alongamento dos tecidos moles para diminuir a dor, dureza muscular e articular, bem como fazem uso também dessas técnicas, como uma estratégia para redução ou prevenção de stress físico ou emocional, bem como da fadiga muscular indesejada.

A flexibilidade é considerada para muitos autores de grande importância para os atletas, como poderia não ser para as pessoas sedentárias? Segundo Almeida e Jabur (2007), se a amplitude articular de determinada articulação estiver comprometida, alguma limitação ou patologia poderá manifestar-se e, consequentemente, comprometerá o desempenho desportivo, laboral ou de alguma atividade diária do quotidiano do ser humano. Os exercícios de alongamento e movimentos terapêuticos podem auxiliar a reestabelecer os níveis satisfatórios de mobilidade articular reduzindo o stress, as tensões musculares e dores articulares.

Numa pessoa fisicamente saudável, a amplitude de seus movimentos e articulações é influenciada pelos tecidos moles, ligamentos, tamanho dos músculos e tendões. Já em pessoas que apresentam limitações fisiológicas e patológicas, como, por exemplo, Tendinite, Osteoartrite, Fibromialgia entre outras, a problemática pode ser agravada por processos inflamatórios, baixa quantidade de líquido sinovial nas articulações, presença de corpos estranhos nas regiões afetadas e lesões nas cartilagens (ALMEIDA; JABUR, 2007).

As exigências da sociedade pós-moderna vêm modificando o estilo de vida natural dos indivíduos, podendo causar insatisfação, stress e cansaço de diferentes formas no organismo. A partir dessa observação, surgiu a seguinte questão: Como poderá a massagem clínica e o alongamento terapêutico, sendo um recurso natural, auxiliar, como forma de tratamento complementar, para aliviar o stress, melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos seres humanos?

A palavra stress já incorporada ao vocabulário, explicada no dicionário Houaiss (2009), como sendo uma “perceção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostasia do corpo humano, levam o organismo a disparar um processo de adaptação da secreção de adrenalina, com várias consequências sistémicas”. Estudos revelam que o stress tem sido indicado como um problema de saúde nas mais diversas classes de profissionais. (BARROS, 2014).

Pesquisas têm demonstrado que os benefícios da Massoterapia está relacionado com a liberação de hormónios durante e depois de uma sessão, ou seja, através da qualidade do toque, o profissional estimula o aumento dos níveis de dopamina, serotonina, endorfinas e ocitocinas, além de reduzir os níveis sanguíneos de cortisol, que geram a sensação de bem-estar, aliviando a dor e diminuindo a necessidade de medicação analgésica.

Os hormónios liberados durante uma sessão de massagem terapêutica proporcionam o alívio do stress, combate da tensão muscular, auxiliando no fluxo intestinal, estabilizando a pressão arterial e proporcionando o bem estar.

Segundo a Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed) – Rio (2013), o “stress é uma resposta normal e necessária do organismo a determinadas situações. É uma reação que independe da nossa vontade e tem características emocionais e físicas”. (s/p), Cujos sintomas são insónia, ansiedade, depressão, falha de memória, dificuldade de concentração, tiques nervosos, cansaço, irritabilidade, dores nas costas e no pescoço, coração disparado, pressão alta, azia, diarreia, gastrite, úlcera, enjoo, coceiras pelo corpo, resfriados frequentes, boca seca, dentre outros.

O stress é reconhecido como enfermidade profissional por várias organizações internacionais. “Estudos realizados em diversos países da América e Europa tem demonstrado que muitos profissionais estão sujeitos à deterioração progressiva da saúde física e mental” (MANTINS, 2007, p.125).

De acordo com investigadores de todo o mundo, os benefícios de exercícios de alongamento e das massagens podem servir para melhorar aptidão física, aumentar a capacidade de aprendizado e executar movimentos especializados, influenciar no relaxamento físico e mental, auxiliar para um maior desenvolvimento da consciência corporal, diminuição dos efeitos da menstruação dolorosa, maior flexibilidade devido à estimulação da produção de reações químicas que lubrificam os tecidos conjuntivos, podendo reduzir a dor muscular, a diminuição da tensão muscular e a redução do risco de lesões nas articulações, músculos e tendões (MANESCU, 2013).

Pinheiro e Góes (2010) dizem-nos que as manipulações do corpo humano com alongamentos terapêuticos podem aumentar a extensibilidade dos tecidos moles, podendo assim restaurar o comprimento muscular. Estes alongamentos podem produzir efeitos imediatos no corpo, e ainda complementam que, uma única sessão pode ser capaz de melhorar o desempenho muscular e a mobilidade articular dos tecidos, e que a técnica de alongamento e o posicionamento podem influenciar diretamente no nível de tensão muscular.

A escolha da temática surgiu por meio da observação do stress ocupacional e a interferência deste na saúde humana, nas mais variadas classes de trabalhadores, tendo em vista as inúmeras circunstâncias desgastantes presentes em seu quotidiano laboral que são evidenciados por sinais e sintomas orgânicos e físicos inespecíficos e em realidade pouco pesquisado pela ciência académica.

De acordo com o estudo ora realizado, foi possível observar que o uso da manipulação dos tecidos moles e dos alongamentos terapêuticos de forma clínica, parece influenciar no âmbito de bem-estar e desempenho com ações benéficas, tanto no fisiológico, psicológico como no emocional dos seres humanos. O relaxamento físico e mental, tranquilidade e a melhora na qualidade da ansiedade e da dor, segundo estudos observados, são evidenciados pela maioria dos usuários destas técnicas. Para muitos pesquisadores vários dos resultados obtidos em pesquisas práticas mostram que, a qualidade de vida e a saúde dos profissionais que receberam estes tipos de tratamentos estavam comprometidas gerando melhora significativa após a terapêutica aplicada.

Estudos apontam que as sessões de exercícios, usando como recurso a manipulação manual de tecidos moles e alongamentos, propiciam um período de tranquilidade prolongada. Conforme Pinheiro e Góes (2010) a manipulação manual e alongamento gera efeitos imediatos proporcionando bem-estar, diminuindo a ocorrência de doenças, o restabelecimento da biomecânica normal do ser humano repercutindo assim, nos níveis económico, social e na qualidade de vida.

Dessa forma, almejamos contribuir com a sociedade, ampliando o conhecimento e as possibilidades de aplicação dessa técnica naturalmente benéfica ao corpo, e que pode favorecer o equilíbrio natural do organismo por meio da Massoterapia Clínica.

 

Ailzo Carmo,
Massoterapeuta Clínico

Celebrating a Valentine’s Day and Be Happy Living

AME-SE ACIMA DE TUDO E NUNCA DESISTA DE SI PRÓPRIO!

Quantas vezes geramos grandes conflitos internos, porque temos medo de dizer o que sentimos e não somos autênticos, nem connosco nem com os outros, por receio de sermos rejeitados ou abandonados, por comodismo ou porque escolhemos o conformismo nas situações. Ao dizer a verdade, mesmo que isso nos pareça insólito, ou mesmo que nos auto-convençamos de que não vale a pena, respeitamo-nos e levamo-nos ao caminho de encontro connosco próprios. Responsabilizarmo-nos pelas nossas escolhas, com coerência e discernimento, entregando-nos às causas que nos fazem avançar para o sucesso interno e externo. Pedir ajuda também não é fracasso, antes pelo contrário, é a verdadeira humildade na realeza do Ser.

Então, as perguntas que me coloco são: “o que é que pretendo verdadeiramente da vida?”; “Por onde é que este caminho me vai levar?”; “Isto torna-me livre?”; “Será que escuto a voz do meu coração?”; “E se tentasse, como me sentiria?”; “Como posso agir da forma mais assertiva, respeitando-me a mim e aos outros?”.

Assumir que por vezes nos sentimos mais debilitados. Mostrar as nossas fragilidades é um acto de coragem e de amor-próprio, pois revela o nosso rosto tal como ele é. Não serão as fragilidades forças quando as assumimos como elas são, quando percebemos que precisamos de ajuda e não hesitamos em procurá-la?

É só preciso aceitar e não fugirmos de nós próprios, mesmo que tudo pareça sem sentido, sem saída, como se estivessemos envoltos por uma névoa negra que não nos permite vislumbrar a mais pequena luz, rumo à verdadeira alegria da vida. Nascemos para ser felizes e acreditemos que merecemos o melhor do mundo.

Be Happy Living by
antonio1
António Ribeiro

www.behappyliving.life

Hipnose pode alterar o estado de consciência

Os Olhos provam estado Hipnótico pela primeira vez!

Porquê e como as pessoas ficam hipnotizadas? Está claro que isso pode acontecer, mas os cientistas nunca entenderam bem como isso ocorre. Agora, um novo estudo oferece uma pista para esse mistério.
A partir da gravação dos movimentos dos olhos de uma mulher hipnotizada e comparando-os com os olhos de pessoas não hipnotizadas, pesquisadores dizem ter encontrado evidências de que a Hipnose envolve um estado mental especial, diferente da consciência normal.
Quando a pessoa está hipnotizada, ela torna-se mais suscetível a alucinações e a aceitar sugestões do hipnotizador, como por exemplo, parar de ter desejo por cigarros, ou até, ouvir uma música que não está a tocar!
Se não houver nenhuma ordem para o hipnotizado, a pessoa vai continuar quieta e a sua mente entrará num estado de calma, algo parecido com meditação. Quando a sessão termina, a pessoa não se lembra de mais nada.
Alguns pesquisadores acreditam que essas coisas acontecem por causa de uma mudança na atividade cerebral que altera o estado de consciência da pessoa. Outros acreditam que, sob Hipnose, o cérebro funciona exatamente como em qualquer outro momento enquanto estamos acordados e que outros processos normais, como uma imaginação ativa, ficam trabalhando também.
Resolver este debate, medindo a atividade cerebral, é algo arriscado, já que a atividade elétrica do nosso cérebro pode variar significativamente de um momento para outro durante o seu estado normal.
Mas a identificação de um comportamento associado a um estado alterado de consciência, algo que ninguém poderia fingir, seria um longo caminho até apoiar a ideia de que a Hipnose realmente envolve uma mudança na consciência.
E é exatamente isso o que uma equipa de pesquisadores diz ter encontrado, ao olhar para os movimentos dos olhos de uma mulher Finlandesa facilmente hipnotizada. Esta mulher, identificada apenas pelas suas iniciais – TS-H – tem 43 anos e é tão normal quanto o possível, de acordo com os pesquisadores, TS-H não tem histórico de doenças neurológicas ou psiquiátricas e tem um perfil psicológico normal.
Ela também é, no entanto, extraordinariamente sensível à Hipnose. Enquanto TS-H estava hipnotizada, ela podia facilmente ver ou ouvir coisas que não estavam presentes, se lhe fosse solicitado e ela esqueceu completamente da sessão de Hipnose quando terminou.
Usando três testes visuais diferentes, os pesquisadores descobriram que, enquanto hipnotizada, as pupilas se tornaram menores e a mulher piscou mais lentamente e com menos frequência, cerca de 10 vezes menos do que o normal.
O movimento dos olhos foi menor, com movimentos mais lentos e para trás, quando ocorriam. Como as pessoas têm pouco controle sobre esses movimentos, é pouco provável que eles tenham sido falsos.
Foi solicitado que 14 voluntários não hipnotizados realizassem os mesmos movimentos de olhos, tentando imitar a mulher hipnotizada naturalmente. Em alguns casos, os voluntários não hipnotizados imitaram bem, piscando os olhos poucas vezes. Mas, em geral, ninguém chegou perto de igualar os movimentos dos olhos com os da mulher hipnotizada, nem o da diminuição da pupila.
Medições da atividade elétrica no cérebro hipnotizado de TS-H, mostram que em três experimentos diferentes as mudanças que surgiram não são esperadas num cérebro normal.
Em um dos estudos, as conexões entre a área frontal e o resto do cérebro diminuíram drasticamente, o que normalmente acontece durante o sono. Em seguida, a Hipnose também fez o hemisfério direito do cérebro ser mais dominante, embora essa descoberta ainda seja difícil de interpretar.

 

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED, Hipnoterapeuta, Life & Mental Coach
antonio.ribeiro@nirvanamed.pt

Prepare a nova época desportiva… Acelere a fundo com a nutrição!

O exercício realizado a altas temperaturas, tal como o desporto automóvel, provoca diversas alterações fisiológicas na dinâmica do corpo humano, incluindo alterações na circulação sanguínea, na termorregulação e no sistema endócrino.

A tentativa de suportar o exercício físico em ambiente quente pode sobrecarregar a capacidade do organismo para responder adequadamente ao stress imposto, resultando em hipertermia, desidratação, baixa no rendimento físico e mental e doenças provocadas pelo calor que podem mesmo vir a ser fatais.

A hipertermia, tem sido proposta como fator de aceleração do desenvolvimento da fadiga central durante o exercício, resultando numa redução na ativação muscular máxima, alteração da atividade cerebral e aumento da perceção de esforço.

A intervenção nutricional, é de extrema importância para os pilotos na sua preparação para a corrida, tendo como objetivo primordial, fornecer hidratos de carbono, um volume de líquidos adequado, para que a possam executar com um nível ideal de performance e para repor líquidos perdidos, bem como os níveis de glicogénio muscular perdidos.

Tendo em conta as necessidades que este desporto exige, os dois principais objetivos são combater a desidratação e o cansaço físico. Para isso é efetuado um plano de tratamento que se aplique antes, durante e depois da prova.

 

Prepare a nova época desportiva… Acelere a fundo com a nutrição! Saiba como marcando uma consulta com o nosso nutricionista.

Créditos Fotografia: SKODA Motorsport

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Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)

Pedale nutrido, redefina os seus LIMITES!

Por tratar-se de uma modalidade desportiva onde os treinos e provas apresentam longas durações e percursos de variados graus de dificuldade e intensidade, o ciclismo é considerado um desporto de grande exigência física e nutricional.

O desgaste energético e de hidratação são condições comuns na prática, que tem a nutrição como uma grande aliada.

Alguns ciclistas, devido a características genéticas, têm melhor desempenho em subidas duras e longas, enquanto outros têm uma grande performance em plano, durante longos períodos de tempo. Existem ainda os atletas superpotentes em chegadas explosivas que não duram mais que 30 segundos, os chamados sprintistas ou velocistas.

No que diz respeito à nutrição, o desempenho em provas e treinos depende de uma hidratação adequada e ingestão correta de hidratos de carbono. A desidratação severa pode diminuir o desempenho, e o vento pode reduzir a perceção do suor pelo corpo durante a atividade.

A ingestão de líquidos e alimentos dependerá da intensidade do esforço e condições de temperatura ambiente.

É importante que sejam garantidas as necessidades energéticas e hídricas desde o início do treino, antes que a hipoglicemia ou desidratação já estejam instaladas e reduzam o rendimento nos momentos finais da prova ou treino.

 

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Rúben Pinheiro
(Nutricionista, C.P. 3248N.)

A presença da Filosofia no nosso quotidiano

Tem ideia de quantas vezes já ouvi questionarem a Filosofia e a sua importância ou finalidade?

Durante séculos a Filosofia era considerada a doutrina. Cabia aos filósofos serem os conselheiros de grandes personalidades da nossa história.
Com o desenvolvimento, a desagregação dos próprios teóricos e outros interesses, começaram a impor-se e a tirar o lugar ao autoconhecimento.

A Filosofia, em suma, seria a busca pela Felicidade. Atualmente, tomamos o caminho para a felicidade por outras vias. Deixamos de nos esforçar, de querer quebrar barreiras. O pensamento deixou de ser crítico para ser reativo. A reflexão perdeu a força e deu lugar à satisfação em massa. Tornou-se difícil saber argumentar, mudar pensamentos e comportamentos para saber agir perante a informação que transborda, deixando de parte a autosatisfação do indivíduo.

Pensar é o que nos define. Está presente no meu e no seu quotidiano.
Não há dia em que não sejamos colocados à prova, obrigados a pensar, refletir e julgar diversas situações de um número de acontecimentos.

A Filosofia surge agora numa reviravolta.
Tornou-se preocupante – grave mesmo – constatar que as nossas crianças, jovens e jovens-adultos não sabem pensar. É cruel admitir, mas é a constatação de um facto que resulta da automatização de tudo o que existe nas suas vidas desde a infância: desde os brinquedos, que surgem digitais, intuitivos, pouco exigindo dos utilizadores; ao acesso à informação rápida e desprovida de qualquer filtro (já não se fazem grandes pesquisas e tão pouco se procuram grandes respostas, mesmo que as encontradas pareçam dúbias),
Estes, quando confrontados com questões que requerem um pensamento mais crítico, alguma reflexão e poder argumentativo, ficam bloqueados.
Esta é uma problemática que não afeta os indivíduos apenas no preciso momento, mas sim em todo o momento das suas vidas.

Acredito no crescimento e desenvolvimento da Filosofia no quotidiano de todos nós. Desde o interesse de incutir a Filosofia nas escolas, junto das nossas crianças, à realização de encontros e cafés filosóficos abertos ao público, para debates de temas que nos representam, que representam a nossa sociedade.
Ao Aconselhamento Filosófico que visa agora proporcionar um acompanhamento individualizado a quem procura orientação sobre as mais variadas questões / problemáticas.

Acredito que os Conselheiros estão a voltar.

 

 

Artigo de opinião por
Catarina Arouca
Licenciada em Filosofia
Mestre em Sociologia
catarina.arouca@nirvanamed.pt

Birras?! Socorro!

Lidar com uma birra pode não ser fácil.

Para a criança, a frustração de querer algo que não obtém; para os pais, a vergonha em não saber como controlar uma birra em público.

Em casa? O mesmo dilema: a birra perturba a relação entre a criança e os pais e também entre o casal (um cede à birra e o outro não!).

Este pode parecer um cenário muito negativo, mas retrata o que mais acontece, em privado e em público, com os pais que procuram a nossa ajuda.

Um progenitor acha que é importante não fazer “as vontades” da criança; o outro, desesperado, julga que o melhor é não contrariar para que a criança se acalme, evitando o prolongar da birra.

Em família, os avós dizem uma coisa, os tios dizem outra… Os pais ficam confusos e perdem algum discernimento para gerir um comportamento que não se deseja com regularidade: a birra da criança.

Uma coisa é certa: fazer birras faz parte do desenvolvimento. Em algum momento, com maior ou menor intensidade ou frequência, a criança reagirá com uma birra. Como tal, importa não agir por impulso, conhecer como lidar de modo positivo com esse comportamento e, sobretudo, ensinar à criança formas mais adequadas para comunicar desejos ou expressar desagrado ou frustrações.

No próximo workshop “Birras da Criança” iremos partilhar, de forma prática, simples e concreta, dicas úteis para que pais e educadores possam controlam as birras, demonstrando afeto positivo e modelando o comportamento da criança.

Se não puder estar presente saiba que, nas consultas de psicologia pediátrica, encontra apoio especializado para lidar com as birras.

Para uma birra é apenas uma birra e não tem que ser “um bicho de sete cabeças”.

 

Um abraço (sem birras!),

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Para que serve a Hipnose Clínica?

Está cada vez mais divulgada e acessível, mas a hipnose ainda é frequentemente vista nos dias de hoje como algo espetacular, mágico, perigoso até, com base na convicção de que a pessoa fica adormecida, inconsciente, à mercê da vontade do hipnotizador.
Ainda com muitas ideias erróneas e mitos associadas, a hipnose não é mais do que um estado alterado da consciência ou percepção, derivado do afunilamento da atenção – transe hipnótico – frequentemente (mas não necessariamente) com base num profundo e agradável relaxamento.
Reconhece aquela sensação de estar tão absorvido no que está a fazer que parece que tudo à volta “desapareceu”? Naturalmente, no nosso dia-a-dia são vários os momentos em que todos nós experienciamos algum tipo de estado ou transe hipnótico em que permitimos à nossa mente vaguear ou “sonhar-acordada”.
Ficamos interiormente concentrados de tal forma que nos “desligamos” do que se passa no exterior: é o caso da condução em autoestrada, sem que tenhamos consciência do percurso realizado “em automático” ou o estar de tal forma absorto num livro ou mesmo em pensamentos, que não nos apercebemos de algo que está a acontecer ao nosso lado ou ainda aquele momento “vai/não vai” pouco antes do adormecer.
A hipnose refere-se a um estado alterado de consciência, que se atinge geralmente através da combinação da imaginação e da concentração da atenção e do desejo de envolvimento, disponibilizando-nos para imaginar determinadas situações e reagir-lhes emocionalmente, mesmo sabendo que não são reais (tal como nos emocionamos com um filme, representado num ecrã, se nos deixarmos envolver na sua história).

Também para vencer fobias

É um fenómeno natural, mas pode ser procurado, induzido, deixando-nos de facto susceptíveis à sugestão do indutor, se tivermos essa disponibilidade.
Em hipnoterapia este estado é induzido com uma finalidade terapêutica, de especial utilidade em modificações comportamentais desejadas, como deixar de fumar, para o controlo de peso, para gestão emocional e controlo da ansiedade, como no caso das fobias e pânico, em situações físicas de mal-estar e doença e controle de sintomas como a dor crónica ou ainda numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e de fortalecimento do ego e autoconfiança.
Em ambiente de consultório, num contexto de confiança e confidencialidade, o transe hipnótico é induzido pelo terapeuta, levando a pessoa a uma concentração profunda no que está a ser dito, tornando-a assim recetiva às sugestões, desejadas e previamente acordadas em função do objetivo pretendido, sem no entanto perder o controlo da situação.
Isto pode ser feito com recurso a um conjunto de técnicas disponíveis, que incluem por exemplo a regressão de memória – recordação/revivência de experiências passadas – e a dissociação – que favorece a utilização do consciente enquanto observador objetivo da mente subconsciente.
Mas a sua utilização não está limitada ao gabinete e às sessões agendadas: com a ajuda do terapeuta poderá também aprender a fazer auto-hipnose – entrar sozinho nesse estado e a dar-se a si mesmo sugestões positivas, benéficas e desejáveis para si.

Saiba mais sobre as aplicações e intervenções da Hipnose Clínica
*Deixe de fumar com hipnoterapia
*A hipnose clínica no antienvelhecimento
*Hipnose Clínica e a Auto-Hipnose.
*Hipnoterapia – A cura dentro de nós
*Hipnoterapia. Procurar a cura e combater medos com a ajuda de cavalos.
*O Desligar a dor poder da hipnose
*Hipnose clínica alivia consequências dos tratamentos oncológicos.
*Hipnoterapia na infância.
*A hipnose clínica ajuda (mesmo) a combater a dor.
*Potencialidades terapêuticas da hipnose.
*Hipnose e Regressão: Uma viagem em marcha-atrás.
*Hipnose Terapia de regressão a vidas passadas.
*Regressão a vidas passadas.
*Hipnose e Sofrer de agorafobia.
*Hipnose e Nomofobia.
*Hipnose e o vício do sexo virtual.
*Hipnose e Burnout.
*Hipnose e Compulsão por compras.
*Hipnose e o vício do trabalho.
*Hipnose e o calor e o pânico.
*Hipnose e Ataques de pânico.
*Hipnose e Como lidar com o síndrome de pânico?
*Hipnose e Pânico: Entre o ataque e a perturbação.
*Hipnose e a ansiedade.
*Hipnose e Desrealização: quando a ansiedade nos tira da realidade.
*A Hipnose e Viva o aqui e o agora… agora!
*A Hipnose e as formas de controlar a Ansiedade e o Medo nos nossos dias!
*Hipnose e Mindfulness pode ajudar a prevenir depressão.
*Hipnose para combater o Stress e Ansiedade que potenciam cancro da mama.

Seja Feliz! Tenha a vida que sempre quis!
antonio1
António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED, Hipnoterapeuta, Life & Mental Coach
antonio.ribeiro@nirvanamed.pt
935 330 914

Comunicação desde a barriga da mãe

Dentro da barriga da mãe, o bebé ouve os sons do mundo e vai reagindo a esses sons mexendo-se e dando pontapés. Começa aqui a querer comunicar e é, através desta comunicação, que inicia a relação de afeto com os pais.

Quando nasce, o bebé já reconhece e discrimina as vozes familiares, os ruídos ou a música de casa, que sempre ouviu quando estava na barriga da mãe. Pode demonstrar preferência pela voz da mãe e, por volta dos 4dias de idade, já será capaz de discriminar expressões emitidas na sua língua materna em detrimento de expressões emitidas numa língua estrangeira. Para além disso, irá interessar-se mais pelos sons falados do que pelos outros sons do ambiente. E irá preferir o maternalês, o uso de vocabulário simples, frases curtas, com articulação clara, mais entoação e expressividade.

É através do choro que comunica e ao qual podem ser dadas várias interpretações: fome, sono, dor, atenção, etc.

Entre o 1 e os 2 meses, o bebé começa a ser mais responsivo, conseguindo exprimir-se através de risos, guinchos ou sons guturais. Exprime o seu bem-estar, a sua satisfação, o gosto de estar em companhia dos outros.

Por volta dos 4 meses começa o palreio, os sorrisos, a mímica, o contacto ocular, a proximidade física, as diferenças de frequência e intensidade, ainda que com pouco conteúdo linguístico.

Nesta fase, o bebé já percebe a diferença entre ser chamado com uma voz suava ou ríspida, entre a mãe ter um sorriso aberto ou uma cara séria. Quando reconhece isso, responde com um sorriso, mexe as mãos ou faz birra.

Entre os 4 e os 8 meses começa a descoberta da boca: bolas de saliva, vibrar os lábios ou fazer “clics” na garganta. É capaz de repetir sons, sílabas, que a mãe ou o pai lhe dizem e anima-se perante um brinquedo, parecendo conversar com ele.

Aos 8 meses o bebé já adquiriu todas as competências básicas necessárias à comunicação, interação e estabelecimento de um diálogo.

Da comunicação vocal o bebé passa para a comunicação verbal ou linguística. Ou seja, a sua comunicação tem agora uma intenção, um conteúdo e um significado. Aparece o jargão infantil, em que o bebé usa sons, palavras e frases com diferentes frequências, parecendo que fala sozinho numa conversa estrangeira e sem sentido.

Reconhece o seu nome, olhando quando o chamam, reage ao “não” e é capaz de cumprir ordens simples.

A partir dos 12 meses, o bebé começa a dizer as primeiras palavras, sendo as rotinas diárias fundamentais para a sua aprendizagem. Começa a toar atenção aos objetos que o rodeiam dentro de cada espaço e a relacioná-los com uma palavra, objeto, ação ou sentimento.

A primeira palavra é sempre uma grande expectativa para os pais e, normalmente, é o nome de alguém, de algum objeto ou animal que a criança já ouviu muitas vezes e que está de acordo com os seus interesses e rotina diária. Quando a usa tem uma intenção ao fazê-lo e compreende o seu significado. Nem sempre é pronunciada de forma correta mas o essencial é que a criança continue a usar a fala acompanhada de gestos, para poder exprimir exatamente aquilo que pretende.

Sucintamente, todos os bebés passam por uma fase vocal, experimentando várias expressões faciais, mímica e vários sons, ainda sem intenção, e por uma fase verbal, na qual já produzem pequenas sílabas com significado, esperando ter um efeito na outra pessoa. Cada um tem o seu ritmo de desenvolvimento e, por isso, as idades apresentadas correspondem apenas a uma média.

 

A Terapeuta da Fala,

marco
Isabel Neves
Terapeuta da Fala (Cédula Profissional C- 046910174)