Pequenos (Grandes) Traumas!

Esta semana convido-o(a) a “viajar” até às memórias da sua infância.

Qual ou quais as recordações que lhe vêm à mente?

Nalguns casos serão memórias de bons momentos em família ou amigos; noutros talvez lembranças na escola ou de descobertas próprias da idade; outras, ainda, poderão ser recordações menos positivas ou até dolorosas e traumáticas.

Independentemente do que seja o seu caso, certo é que esta(s) memória(s) não espelha(m) tudo o que armazenamos no nosso cérebro, sendo apenas uma ínfima parte daquilo que guardamos no nosso inconsciente.

Na verdade, tudo o que somos – a nossa identidade – é condicionado pelas aprendizagens que fizemos ao longo da vida e que, em primeira instância, resultam dos acontecimentos pelos quais passámos (sejam bons ou maus), assim como do modo como os interpretámos.

A vivência de determinados acontecimentos fica registada na nossa mente, em forma de memória, e mesmo que não tenhamos consciência dela, o natural é que essa memória condicione a forma como no futuro nos relacionamos com o mundo que nos rodeia.

Um exemplo prático é o de um adulto ansioso, que em criança sempre foi demasiado protegido e não teve possibilidade de explorar o seu redor. Se na sua infância ainda era repreendido pelos pais, assustado em relação a demasiados perigos ou castigado, tudo isso se refletirá num adulto amedrontado e dependente.

Este caso ilustra a importância das memórias associadas a “pequenos traumas”. Quero com isto dizer que as lembranças menos positivas não têm que ser somente situações de maior gravidade ou interpretadas como violentas. Todos os momentos em que no nosso passado fomos castigados sem motivo (ou pelo menos, na altura não entendemos a razão), fomos menosprezados e desvalorizados ou nos disseram: “não faças”, “tu não consegues”, “o que fizeste está mal”, foi imprimindo no nosso inconsciente crenças castradoras ou limitantes que, hoje em dia, se repercutem nos nossos relacionamentos, trabalho e na forma como nos vemos a nós próprios.

A dificuldade em compreender o motivo pelo qual, muitas vezes, se persiste no mesmo erro, se fazem as coisas de determinada maneira ou se mantém certas relações encontram justificação em vivências passadas, mesmo que não tenhamos disso consciência.

Deixo uma sugestão: procure descobrir que acontecimentos do seu passado podem estar a marcar, decisivamente, o seu presente e tente aceitar o que aconteceu como uma oportunidade de aprendizagem. Olhe para essa memória, distancie-se e responda: “o que aprendi com o que me aconteceu?” e “como posso melhorar com tudo o que já sei hoje?”.

Conheça-se melhor e seja feliz.

Um abraço amigo.
marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

O Despertar da Águia

Certa vez um camponês foi à floresta vizinha apanhar lenha para o Inverno. Entretanto, percebendo uma agitação no meio de uns arbustos espreitando, verificou que um jovem pássaro debatia-se assutado no meio da folhagem. Era uma águia filhote que se tinha aventurado nos primeiros voos e tinha ficado ferida. Com cuidado levou-a para casa, cuidando da asa ferida. Mas logo que ficou boa, sem saber onde guardá-la, o camponês colocou-o no galinheiro. Embora a águia fosse a rainha de todos os pássaros, ela viveu durante cinco anos com as galinhas. Todos os dias, manhã cedo, acordava com as galinhas ciscando o chão. Alimentava-se com as galinhas e à noite lá ia também para o poleiro dormitando no meio delas.

 

Ora, certo dia, o camponês recebeu na sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim junto ao galinheiro, surpreendido pelo inusitado, o naturalista exclamou: – Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia! O que está fazendo no meio das galinhas?

– De facto – disse o camponês. É uma águia. Mas eu criei esta criatura como uma galinha, durante cerca de 5 anos, portanto ela não é mais uma águia. Transformou-se numa galinha como as outras, apesar de ter asas de quase três metros de envergadura.

– Não pode ser – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.

– Não, não – insistiu o camponês apontando com o dedo ara ela. Repare como ela virou uma galinha e tenta imitar as outras galinhas. É meia desajeitada, é certo, mas jamais voará como águia.

Então decidiram fazer uma prova. O naturalista apanhou a águia colocou-a no seu braço direito, ergueu-a bem alto, e desafiando-a disse-lhe:

– Você é a rainha dos céus! De facto é uma imponente e sadia águia, já que pertence ao reino do céu e não à terra, então faça o que todas as águias sabem fazer, abra as asas e voe!

A águia ficou sentada sobre o braço estendido e inerte do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Reparou nas galinhas lá bem baixo, a depenicar os grãos. E deu um salto para junto delas participando da azáfama do galinheiro.

O camponês sorriu maliciosamente: – Eu tinha-lhe dito! Ela virou uma simples galinha, não disse?

– Não pode ser – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia, dentro dela existe um coração de águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.

No dia seguinte pela manhã, o naturalista subiu com a águia para o telhado da casa. Colocou-a novamente no braço estendido e sussurrou-lhe:

– Olhe o horizonte daqui de cima, aguce o seu olhar de águia e já que é uma águia, abra as asas e voe para bem longe!

Mas quando a águia viu lá em baixo as galinhas, correndo atrás das outras, esgravatando o chão, pulou e foi para junto delas.

O camponês deu uma sonora gargalhada, replicando:

– Eu tinha-lhe dito, o bicho virou mesmo uma galinha! É o que acontece convivendo tanto tempo com as galinhas.

– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é uma águia, possuirá sempre um coração de águia. Deixe-me experimentar uma última vez. Eu prometo que amanhã a farei voar.

 

No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram-se muito cedo, muito antes do sol nascer. Puseram-se num jipe e levaram a águia para fora da cidade, longe do reboliço e das casas dos homens. Subiram para a montanha, onde o ar era puro e fresco. O sol nascente dourava os picos das montanhas e a neblina espraiava-se pelos vales. No alto do penhasco, com o céu azul a perder de vista, o naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:

– Águia, já que você é uma águia, dentro de si existe adormecido um espirito de águia e como tal esse espírito pertence ao céu e não à terra. Este é o seu momento, a hora da verdade, abra as suas asas e voe!

Realmente, aquele era um ambiente novo e interessante, e a águia olhou demoradamente ao seu redor, estava com algum receio. Ela tremia de medo, como se experimentasse uma nova vida. Mas não voou. O medo tolhia-lhe as acções. Então o naturalista segurou-a firmemente com o braço estendido, apontou na direcção do sol que acabar de nascer, ao longe avistavam-se outras águias em pleno voo de liberdade, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Talvez, pensou, alguma reminiscência despertasse dentro do seu coração? E, então, de repente, algo de extraordinário aconteceu. Ela abriu as suas potentes asas, sentia o ar a acariciar-lhe as penas, o seu olhar era agora brilhante e deslumbrado pela magnificência da montanha. E o seu coração bateu forte, emergindo finalmente daquela hibernação forçada. O silêncio da montanha foi quebrado, um grito da águia saiu do seu peito forte. Mas não era um grito qualquer. Era um grito típico das águias. Possante, soberano e sonoro de liberdade. Finalmente, ergueu-se altiva sobre si mesma, soltou mais um grito e lançou-se num voo de liberdade. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais longe. Sentindo o deleite do seu novo renascimento. Voou…voou… até confundir-se com o azul do firmamento.

 

 

 

A minha opinião/reflexão
Nós não mudamos o medo, na nossa vida, porque temos medo de  mudar. Por vezes, habituamo-nos de tal forma a criar uma imagem para os outros, que acabamos por nos enganarmos a nós próprios. E acredite, geralmente o que os outros querem para nós, raramente vai ao encontro do que nós queremos para a nossa vida. Jamais deveríamos envergonharmo-nos daquilo que Deus não se envergonhou de criar. Acredito que somos a mais bela criação do Universo e a vida é o nosso maior desafio, mas também a nossa maior oportunidade de evoluir contribuindo com a nossa diferença. Cada um de nos é um ser único, singular, uma jóia rara e preciosa. Por isso digo, não esconda mais a sua essência. Jamais deve anular as suas diferenças, antes devemos compreende-las e fazer a diferença na vida de alguém. Porquê? Porque quem quer que traçou o plano da sua vida, só pode ter uma missão especial à sua espera.

 

Se calhar o verdadeiro objectivo da vida é como ser diferente e ainda assim ser feliz, não concorda comigo? É verdade, eu sei! Não é fácil ser diferente no meio da “normapatia” socialmente imposta e aceite pela maioria. Mas tenho para mim que, assumir o nosso lugar no mundo, provavelmente, será o desafio simultaneamente mais difícil, mas também o mais fácil. O mais difícil porque naturalmente as exigências familiares e pressões sociais são muitas, mas também o mais fácil, uma vez que depende apenas de cada um.

 

Dizem que os conselhos valem por quem os ouve e não por quem os dá. Mas se tivesse que os dar lembrar-lhe-ia que na base de qualquer mudança está sempre uma escolha possível. E, inspirado por esta bela metáfora, medite se não é hora de soltar o seu grito de Ipiranga? Libertar o seu coração de águia e voe…voe até confundir-se com o firmamento dos seus sonhos. Como refere Belva Davis: “Não se preocupe com a distância entre seus sonhos e a realidade. Se pode sonhálos então pode realizálos.”

 

 

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED , Hipnoterapeuta e Life & Mental Coach

Disfonia Infantil… o que é?

As alterações de voz na infância interferem de modo negativo no desenvolvimento social ou afetivo-emocional de qualquer criança. A voz é responsável pela competência comunicativa, que depende da modulação do som, ajustes da intensidade, ressonância e do próprio tipo de voz que transmite os aspetos emocionais e possibilita a caracterização da personalidade da criança.

A disfonia infantil é definida como uma perturbação em que a voz das crianças tem o seu papel comunicativo prejudicado, comprometendo a mensagem verbal e emocional.

Estudos efetuados concluem que as disfonias infantis são mais frequentes no sexo masculino, na faixa etária entre os 6 e os 10 anos, destacando-se entre eles os nódulos vocais.

Algumas das crianças com perturbações vocais são caracteristicamente hiperativas, agressivas, falam excessivamente e com intensidade forte.
Quanto à avaliação efetuada em Terapia da Fala, crianças com disfonia apresentam, geralmente, vozes com qualidade rouco-soprada, frequência e intensidade inadequadas, incoordenação pneumofonoarticulatória e tempos máximos de fonação reduzidos. A rouquidão pode estar associada ao uso intenso e inadequado da voz sendo, também, o sintoma mais comum nos casos de disfonia decorrente de mau uso/abuso vocal ou associado a alterações de vias aéreas superiores.

Uma intervenção eficaz em Terapia da Fala começa por identificar abusos e maus usos vocais possíveis e, então, diminuir tais comportamentos. Posteriormente são utilizadas técnicas de terapia que os autores denominam de “abordagens de facilitação”. O tipo de abordagem de facilitação escolhida para cada criança varia, pois o que resulta num caso pode ser desajustado noutro. Esta intervenção inclui, portanto, terapia comportamental e terapia de voz.
Venha até à Clínica NirvanaMED e esclareça as suas dúvidas. Estamos aos seu dispor para o ajudar!

A Terapeuta da Fala,
Isabel Neves

marco
Isabel Neves
Terapeuta da Fala (Cédula profissional C- 046910174)

Abra a porta à felicidade

A entrada num novo ano é sempre pretexto para renovar votos de um futuro auspicioso e repleto de concretizações pessoais e profissionais.
As festividades de final de ano são momentos oportunos para refletir sobre o que aconteceu nos últimos meses, assim como boas ocasiões para planear os objetivos dos meses que virão.
Contudo, importa que os objetivos traçados não sejam meras intensões pouco planeadas ou irrealistas. Este é um forte motivo para que um objetivo caia por terra, à partida!
Aproveite os últimos dias do ano para analisar as mudanças que deseja fazer acontecer na sua vida e quais as melhores formas para o conseguir. Seguem-se algumas dicas:
1) Registe, por escrito, os seus principais objetivos para o novo ano;
2) Ordene os objetivos por prioridade (do mais importante para o menos importante);
3) Para cada objetivo, responda às seguintes questões: proponho-me atingir este objetivo em quanto tempo? O que preciso para o alcançar? Que recursos tenho que me vão ajudar a atingi-lo? O que preciso melhorar/mudar/obter para alcançar este objetivo? O que muda após concretizá-lo? Este objetivo é congruente com os meus valores e princípios?
4) Tenha em mente que existem objetivos que são mais difíceis de realizar. Foque-se naqueles para os quais possui mais recursos (motivação, por exemplo) e cujo o seu impacto será mais positivo na sua vida;
5) Lembre-se que um objetivo deve ser realista, alcançável, mensurável e definido de modo concreto;
6) Periodicamente, analise o seu plano de objetivos (quantos já alcançou, qual o ponto de situação, …); se necessário, reformule objetivos;
7) Não se esqueça que a dificuldade em alcançar um objetivo pode estar no seu planeamento incorreto;
8) Transforme os obstáculos e dificuldades em forças e motivação;
9) Reconheça que, por vezes, é necessária ajuda de terceiros (nem sempre conseguimos fazer tudo sozinhos!).

Às doze badaladas do 1 de janeiro não se esqueça: um novo ano começa e renasce a esperança de muitas novas oportunidades para ser feliz.
Um ano muito feliz!

 

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Emagrecimento Milagroso…?!

O nosso país tem 40% da sua população acima do seu peso ideal. Este artigo destina-se a informar todos aqueles que fazem parte destes 40% da pesquisa.
Nunca me canso de informar, a quantos eu puder, sobre as possibilidades de emagrecimento saudável através de técnicas terapêuticas, como a Hipnose, mas infelizmente as pessoas tendem a acreditar em medicamentos que na maioria das vezes são prejudiciais à saúde, com efeitos colaterais diversos, como já divulgado pelos meios de comunicação.

As fórmulas contêm uma quantidade de drogas que podem até matar, mas, infelizmente várias pessoas preferem acreditar em milagres, do que assumir a sua responsabilidade pelos excessos ingeridos durante a sua existência, preferem delegar o seu emagrecimento, com riscos à sua saúde física e mental, aos remédios que podem causar dependência química, física e psicológica.

A hipocrisia de alguns revolta-me, do tipo, “eu não me submeto à hipnose pois tenho medo”, tem medo da hipnose, mas, não tem medo de morrer ingerindo veneno de rato que já foi encontrado em fórmulas para emagrecer, não tem medo de ingerir componentes que as fórmulas milagrosas trazem como as que alteram o funcionamento da tireóide, não tem medo de ficar dependente dos inibidores de apetite, ainda não aprenderam que após emagrecer com as fórmulas, irão voltar a engordar. Infelizmente grande parte da nossa população obesa, delega a responsabilidade pelo seu emagrecimento a meios externos, ainda não aprenderam que são pessoas que praticam má alimentação durante toda a sua vida, não se deram ao direito de refazer seus hábitos alimentares e querem o emagrecimento milagroso, custe o que custar, preferem fazer as cirurgias de redução de estômago, mesmo que isso os coloque em risco de vida. É o emagrecimento milagroso a qualquer custo, passam as suas vidas comendo e bebendo o que bem entendem e quando se dão conta de que podem emagrecer, querem que isso ocorra rápido. Levam a vida toda para engordar e querem um emagrecimento duradouro em poucos meses mas nunca imaginam que ao emagrecerem rapidamente o organismo não irá absorver e vai sobrar muita pele, a sua aparência vai ficar horrível, o seu estômago será reduzido, mas, o seu apetite não, as causas para a sua alimentação desregrada também não foram tratadas, tudo o que te levou a praticar a alimentação absurdamente desregrada, vai continuar após a intervenção invasiva e depois ainda tenho que ouvir… “preferi a cirurgia pois tinha medo da hipnose”.

Agora, tenho que ser milagroso e tratar para que estas pessoas deixem de vomitar, para que estas pessoas não se tornem depressivas com o horror em que ficaram os seus corpos, com toda aquela pele sobrando, pois, as cirurgias plásticas não custam barato!

A nossa terapia não é milagrosa, você emagrece poucos quilos por mês, mas o seu emagrecimento é definitivo, jamais voltará a engordar, as causas da sua obesidade serão tratadas, o seu organismo absorve integralmente o seu emagrecimento, a Hipnose trata através de relaxamentos deliciosos e profundos e nós profissionais portamos muito respeito, educação, atenção, boa formação, somos pessoas com endereço fixo, trabalhamos em consultório e praticamos a Hipnose Clínica.

Os nossos objetivos são muito sérios e os nossos resultados estão diretamente relacionados ao vosso comprometimento, os vossos resultados dependem mais de si próprios do que do seu terapeuta, mas quando há esse comprometimento, os resultados são maravilhosos. Acredite, não existem milagres, mas sim a solução para os problemas que vos levaram a engordar. Ninguém nasceu para ser gordo, nascemos para sermos integralmente felizes.

 

 

 

antonio1
António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED , Hipnoterapeuta e Life & Mental Coach

Autismo

A Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) inclui-se no grupo de Perturbações Globais do Desenvolvimento, caracterizadas por alterações graves, em diversas áreas do desenvolvimento: competências sociais, comunicacionais, comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.

Atendendo ao fato das dificuldades de desenvolvimento, manifestadas por crianças com PEA, se deverem também à forma como estas são aceites e compensadas pelo meio ambiente, a inclusão de crianças e jovens com PEA, em meio escolar, requer, por vezes, a prestação de apoios diferenciados e adequados às suas individualidades.

Atualmente existem diversos profissionais a intervir com crianças com PEA que não têm uma linha formal que caracterize o tipo de intervenção utilizada com estas crianças. Entre os tratamentos não farmacológicos, destacam-se alguns pela sua eficácia em termos de intervenção (por exemplo, Floortime ou TEACCH).

A principal área de intervenção em Terapia da Fala está ligada às Perturbações da Comunicação e Linguagem e, dentro da Perturbação do Espetro do Autismo, podemos encontrar crianças com grandes variações nas capacidades linguísticas e comunicativas. Tendo em conta a severidade da perturbação, a criança pode apresentar dificuldades comunicativas (por exemplo, ausência de expressão facial) e alterações linguísticas que vão desde a ausência de fala até ao uso peculiar da mesma.

Na Clínica NirvanaMED temos uma equipa de profissionais disponíveis para o ajudar!

 

A Terapeuta da Fala,

Isabel Neves

 

 

marco
Isabel Neves
Terapeuta da Fala (Cédula profissional C- 046910174)

As 20 Dicas de como agir em um Consulta de Tarôt

O Tarôt Terapêutico é uma excelente ferramenta de autoconhecimento e aconselhamento. Porém é necessário ter em conta alguns procedimentos aquando uma consulta.

Quando estamos vivenciando algum momento difícil em nossas vidas, nem sempre é simples organizar as ideias na nossa cabeça e entender exatamente onde está o problema. Por isso, muitas vezes recorremos a uma Taróloga para que nos “jogue” uma luz. Porém, nem sempre ela pode oferecer todas as respostas se você não lhe der algum tipo de direção. Até porque a função dela é interpretar as cartas e não fazer adivinhações.

Neste sentido, elaborei algumas dicas para que você consiga obter o melhor de uma consulta de Tarôt, pois um dos segredos é a clareza e a objetividade, posto que as cartas respondem exatamente aquilo que você pergunta. Neste sentido, se a pergunta é confusa ou ambígua, a resposta também o será.

  1. Se você está muito confuso, peça para que seja feita uma leitura geral, assim, o Tarôt trará seus principais desafios desse momento;
  2. Se estiver muito nervoso ou ansioso, tente se acalmar, pois manter estes estados de espírito apenas confundem as leituras;
  3. Não faça a consulta num local desapropriado, com barulho ou interrupções, no caso de consultas à distância;
  4. Não fique em silêncio esperando que a Taróloga adivinhe o que lhe passa na cabeça. Conte seu problema e suas dúvidas, pois isso orienta melhor a consulta. Afinal, cada carta tem uma gama de significados e ajuda muito saber exatamente qual é o tema;
  5. Por outro lado, você também não precisa contar todos os detalhes da sua vida, pois isso pode induzir a Taróloga a querer lhe aconselhar de acordo com a experiência de vida dela e às vezes as mensagens que as cartas trazem é diferente da opinião do profissional;
  6. Se você tem vários assuntos, divida-os ao longo da consulta, começando pelo mais complexo e que ocupa mais sua mente;
  7. Não misture perguntas numa só. Por exemplo, não pergunte: “eu irei viajar ou terminarei meu curso?” e sim: “Se eu viajar, conseguirei terminar meu curso depois?” ou “Devo terminar meu curso, antes de viajar?”, entre outras possibilidades;
  8. Procure perguntar exatamente o que você quer saber, de forma bem sucinta. Por exemplo: “Fazer a faculdade de direito agora será favorável?” ou “Se eu fizer este empréstimo, conseguirei pagar minha dívida?”;
  9. Se você precisa tomar uma decisão, pergunte: “o que acontecerá se eu seguir caminho X ou Y?” ao invés de “Qual decisão devo tomar?”. Assim, serão feitas duas leituras, uma para cada caminho, para que você possa decidir melhor ou invés de receber uma resposta definitiva que o Tarôt não pode dar;
  10. Mais importante do que saber se um relacionamento dará certo ou não, é saber se ele vale à pena. Afinal, você até pode ficar com alguém, mas isso não é garantia de felicidade;
  11. Não faça a consulta se o seu interesse é ficar vasculhando a vida de outras pessoas. Pois, se você faz isso, fere a privacidade do outro, se esquecendo que o importante é ter clareza sobre a própria vida e não tentar controlar a vida alheia;
  12. Não espere respostas definitivas do Tarôt. Por mais que existam tendências futuras fortes, quem vai determinar se as coisas se encaminharão de um jeito ou de outro é você mesmo;
  13. O Tarôt pode lhe dar conselhos, mas não pode decidir por você. Além disso, a Taróloga não tem a obrigação de resolver seus problemas. Se o fizer, estará assumindo a responsabilidade sobre os seus atos, o que não é bom nem para você, nem para ela;
  14. Não pergunte se alguém irá morrer, nem detalhes muito específicos como nome ou lugares, pois isto é um tipo de informação que as cartas não dão;
  15. Não faça a sua consulta com outra pessoa junta (amiga, familiar etc.), pois isso pode fazer com que você não se abra totalmente. Além disso, o outro pode influenciar no sentido de não querer que certas respostas sejam reveladas;
  16. Esteja disposto(a) a ouvir respostas desfavoráveis. Nem sempre aquilo que você quer é bom para você ou dará certo;
  17. Aprenda a aceitar a resposta que vier pelas cartas. Às vezes precisamos meditar um pouco sobre elas até que façam total sentido. Por isso, não é bom perguntar a mesma coisa, várias e várias vezes;
  18. Não queira fazer uma consulta muito próxima de outra consulta. É preciso tempo para que as coisas se reorganizem na sua vida. Opte por um intervalo de 21 dias, se o assunto for diferente e de no mínimo 15 dias, caso seja um caso que se desenvolve rapidamente. Se, por outro lado, for diagnosticada uma espera longa, é melhor se consultar sobre o mesmo tópico depois de 2, 3 ou até 6 meses;
  19. Escolha a Taróloga que mais tem afinidade, pois, se você tiver dúvidas, permitirá que ela o ajude, não bloqueando a leitura com suas desconfianças;
  20. Não pense sobre outros assuntos enquanto consulta, pois o “jogo” pode ficar bloqueado. Por exemplo, se você pergunta sobre o relacionamento, não fique pensando no seu trabalho ou no seu chefe.

 

Procura sempre aconselhamento e orientação para a sua Vida, pois esta depende muito de suas escolhas e de suas decisões. Tenha atitudes! Seja Feliz!

 

susana
Suzana Soares

Terapeuta Mestre de Reiki, Tarôt Terapêutico e Hipnoterapeuta de Regresão

COMUNICAR PARA ALÉM DAS PALAVRAS

O tema que vos trago hoje surgiu naturalmente, por um lado, pois é impossível não comunicarmos numa sociedade em que a interação é uma constante e uma necessidade, por outro, porque com maior frequência nos chegam pessoas com dificuldades na forma como interagem e se exprimem.

É comum ouvirmos relatos de quem não se sente compreendido ou de quem mantém relações superficiais e pouco dialógicas. Tal condicionante traduz-se em sentimentos de desvalorização ou incompetência, conduzindo, com frequência, ao isolamento.

Ora, se atualmente temos à nossa disposição um manancial de meios e formas de comunicação porque motivo parece que cada vez temos mais dificuldade em comunicar?

Na NirvanaMED achamos que o ritmo a que os meios de comunicação evoluíram não acompanharam o modo como processamos a informação, como tal, o nosso cérebro lida, todos os dias, com demasiados estímulos que deixam pouco espaço à reflexão e decifração dos aspetos mais subliminares das mensagens.

Além disso, o menor contacto presencial, em detrimento do crescimento das relações virtuais, tornaram as pessoas menos sensíveis à análise dos aspetos não verbais ou gestuais. É que o nosso corpo, muitas vezes, consegue transmitir muito mais que o que dizemos na oralidade.

Esse défice na capacidade de interpretar sinais paralinguísticos (além das palavras), bem como, a presença de barreiras à comunicação repercutem-se em dificuldades significativas em compreender ou fazer-se entender pelos outros.

 

 

marco
Marco Martins Bento
(psicólogo clínico e psicoterapeuta)

Parapsicologia e Desenvolvimento Pessoal

 

Em seus primórdios a Parapsicologia como ciência se propôs ao desafio de procurar uma explicação lógica, natural e científica para os fenômenos ditos paranormais que, antes dela, eram atribuídos ao sobrenatural, ao misterioso mundo espiritual.

Para prosseguir nos seus estudos a Parapsicologia encontrou um novo assunto a ser estudado e pesquisado: a Mente humana. Identificou e aprofundou estudos sobre a capacidade de um setor específico da mente humana, denominado mente subconsciente.

A Parapsicologia descobriu que a mente subconsciente armazena todas as informações que são passadas ao ser humano por pais, parentes, meio social, religião, etc., ao longo de toda a sua vida e que as informações armazenadas neste imenso banco de dados, são utilizadas para viver, trabalhar, escolher, definir rumos, gerar metas e alcançar objetivos.

Como todo o processo acontece de forma automática e independente da vontade consciente, a mente subconsciente cria realidades inexplicáveis e indesejáveis em nossa vida.

As pesquisas revelam que há uma relação entre o subconsciente e reações emocionais e comportamentais dos seres humanos bem como a relação existente entre mente humana e estrutura da personalidade.

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A Parapsicologia Terapêutica surge nesse contexto, para utilizar esse potencial da mente humana, também chamado de Poder Mental, como força para a liberação do potencial humano, abrindo novos horizontes para seu aperfeiçoamento como indivíduo.

Durante o processo terapêutico, o cliente adquire a perceção de que inúmeros fatos, considerados de origem espiritual ou atribuídos a sorte, encontram suas explicações no processo da mente subconsciente e que este fenômeno, que atua livremente e sem controlo, é na realidade uma capacidade natural da mente que pode ser harmonizada, canalizada e treinada para obter melhores resultados abrindo perspectivas imensuráveis, tanto de compreensão e libertação interior do ser humano, quanto de atuação sobre o mundo exterior e seu aperfeiçoamento em direção a uma maior qualidade de vida.

A compreensão dos fenômenos mentais e o mapeamento da mente subconsciente, promove o que chamamos “Autoconhecimento”. Esse processo viabiliza a eliminação de traumas e de males como depressão, angústia, insônia, síndrome de pânico, desânimo, falta de objetivo de vida, desvios de comportamento, entre outros, que são, em essência, o resultado prático do arquivamento inadequado da mente.

Dentro deste contexto surge o Parapsicólogo Clínico, profissional que aplica a ciência parapsicológica, fazendo uso de métodos e técnicas, como a Hipnose, a Programação Neurolinguística (PNL), o Coaching e promovendo a reprogramação mental do cliente para que ele alcance seus objetivos de maneira holística, harmonizando os planos físico, mental, emocional e espiritual.

Portanto, pode-se afirmar que a Parapsicologia é a nova ciência que contribui na harmonização do ser humano nos caminhos do novo milênio. E assim o Ser Humano, como condutor da sua história, desperto e equipado pelos grandes conhecimentos da Parapsicologia, pode construir uma nova realidade e vivência Mais Feliz!

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António Ribeiro

Fundador da NirvanaMED , Hipnoterapeuta e Life & Mental Coach

Chupeta… até quando e porquê?

A idade ideal para deixar de usar a chupeta é entre os 2 anos e os 2 anos e meio. Quanto mais tempo o hábito permanecer, principalmente depois da erupção dos dentes, maior é o risco de prejudicar o desenvolvimento do seu filho.

A presença de alterações oclusais está associada à duração, frequência e intensidade do uso da chupeta.

Veja 6 motivos par evitar o uso prolongado da chupeta:

  1. Amamentação: as crianças que desmamam precocemente usam a chupeta com maior frequência. A sucção de um bico artificial leva à perda da tonicidade e alteração da postura muscular.
  2. Dentição: Crianças com hábitos de sucção não-nutritiva apresentam 12 vezes mais hipóteses de desenvolver problemas oclusais do que crianças sem hábito.
  3. Postura e tonicidade: Alterações como lábio superior encurtado, lábio inferior flácido e evertido, perda do encerramento labial passivo, bochechas híper ou hipotónicas e língua com pouca tonicidade, ficando baixa e retraída.
  4. Deformações esqueléticas: os ossos da face crescem de forma desarmoniosa. Os ossos nasais sofrem desvios prejudicando a deglutição, mastigação, fala e respiração. A mandíbula não cresce, prejudicando a estética e a fisiologia.
  5. Respiração: Quando a criança inspira pela boca, o sistema respiratório torna-se mais vulnerável a doenças em geral e provoca alterações físicas, do sono, maloclusão e problemas ortodônticos.
  6. Mastigação: a mastigação passa a ser vertical e unilateral, afetando as articulações temporomandibulares e o desenvolvimento das estruturas envolvidas. Desenvolve-se deglutição atípica, com interposição de língua.

Não deixe que o seu filho sofra estas consequências do uso prolongado da chupeta. Na Clínica NirvanaMED temos uma equipa de profissionais disponíveis para o ajudar!

A Terapeuta da Fala,

Isabel Neves

 

 

marco
Isabel Neves
Terapeuta da Fala (Cédula profissional C- 046910174)