Disfonia Infantil… o que é?
As alterações de voz na infância interferem de modo negativo no desenvolvimento social ou afetivo-emocional de qualquer criança. A voz é responsável pela competência comunicativa, que depende da modulação do som, ajustes da intensidade, ressonância e do próprio tipo de voz que transmite os aspetos emocionais e possibilita a caracterização da personalidade da criança.
A disfonia infantil é definida como uma perturbação em que a voz das crianças tem o seu papel comunicativo prejudicado, comprometendo a mensagem verbal e emocional.
Estudos efetuados concluem que as disfonias infantis são mais frequentes no sexo masculino, na faixa etária entre os 6 e os 10 anos, destacando-se entre eles os nódulos vocais.
Algumas das crianças com perturbações vocais são caracteristicamente hiperativas, agressivas, falam excessivamente e com intensidade forte.
Quanto à avaliação efetuada em Terapia da Fala, crianças com disfonia apresentam, geralmente, vozes com qualidade rouco-soprada, frequência e intensidade inadequadas, incoordenação pneumofonoarticulatória e tempos máximos de fonação reduzidos. A rouquidão pode estar associada ao uso intenso e inadequado da voz sendo, também, o sintoma mais comum nos casos de disfonia decorrente de mau uso/abuso vocal ou associado a alterações de vias aéreas superiores.
Uma intervenção eficaz em Terapia da Fala começa por identificar abusos e maus usos vocais possíveis e, então, diminuir tais comportamentos. Posteriormente são utilizadas técnicas de terapia que os autores denominam de “abordagens de facilitação”. O tipo de abordagem de facilitação escolhida para cada criança varia, pois o que resulta num caso pode ser desajustado noutro. Esta intervenção inclui, portanto, terapia comportamental e terapia de voz.
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A Terapeuta da Fala,
Isabel Neves
Isabel Neves
Terapeuta da Fala (Cédula profissional C- 046910174)